Em uma feira em Barcelona ocorreram diversos episódios de censura e de “cancelamento”, pois os organizadores seguindo a pauta imperialista do identitarismo persegue todos que não pensa como eles.
A editora “El viejo topo” foi banida da feira internacional do livro de Barcelona. Segundo argumentou a organização do evento, um dos autores da editora não se encaixavam nos requisitos ideológicos do evento, o “anti-fascismo”.
Esse não foi o único episódio, um militante da Causa Operária foi proibido de panfletar no evento sob a alegação de conteúdo ideológico.A política imperialista do cancelamento tem feito absurdos em nome da esquerda e da democracia, porém censura é algo direitista, da extrema direita fascista e nazista, não tem nada de esquerdista.
A esquerda sempre foi marcada pelo discurso plural e defensor do pensamentos de todos, censurar contradiz a tradição de esquerda e da luta dos oprimidos como um todo. “Trata-se de um festival que sempre primou pelo amplo espectro de posições políticas e ideológica, o que faz parecer ser algo no mínimo estranho.”
A esquerda que já passou por alguns regimes de exceção deveria primar pelo pluralismo em todos os sentidos. O cerceamento e a censura de livros, autores e de simples opiniões são extremamente perigosos para a própria esquerda, pois no decorrer da situação se voltam contra o povo e as forças progressistas são perseguidas.
A política do imperialismo é abraçado pela pela pequena burguesia a de direita e da esquerda que na maioria das vezes segue a cartilha dos seus opressores. Esses eventos devem ser rechaçados pelos setores progressistas, pois nem livro e nem pessoas devem ser censurados.