Pouco mais de uma semana após a morte do Rei Pelé, ainda não foram publicadas as matérias que atacam a vida pessoal do Rei, algo muito comum durante sua vida. Sua morte e seu significado para o povo brasileiro e para o futebol mundial conseguiram, pelo menos por enquanto, sufocar os tradicionais urubus da vida alheia.
Antes de seu falecimento, a intriga mais contada, na verdade a mentira mais contada é a da filha que Pelé teria abandonado, e isso seria a prova cabal de que ele, fora das quatro linhas, era um homem ruim e que não deveria ser defendido por seu povo.
O fato é que após sua morte ninguém ou nenhum meio de comunicação teve a pachorra de requentar essa intriga contra o Rei Pelé, até mesmo porque se trata de uma mentira pura e simples. Pelé não abandonou sua filha Sandra, pelo contrário, ajudou Sandra até seus últimos dias de vida, tendo sido vitimada por câncer. Na verdade, Pelé ajudou Sandra, seus outros filhos e mais uma multidão de gente que buscou sua ajuda ao longo de sua vida.
Na verdade, quando de sua última internação no hospital Albert Einstein, sua filha Kely Nascimento promoveu a união de todos os filhos, já sabendo que a situação do Rei era complicada para ser estendida, tendo o Rei falecido na tarde de 29 de dezembro do ano passado.
Desde então são milhares as homenagens de jogadores, times, pessoas públicas, famosos de outros esportes, estados nacionais e mesmo a Nasa prestou sua homenagem ao Rei do futebol, sendo que sua história e legado tem sido publicado, nos detalhes, por grande parte da imprensa e, dentro da esquerda, o PCO tem se destacado na cobertura dos feitos do Rei e dado a sua real importância.
Em uma de suas matérias, o PCO afirma: “Pelé, que cresceu na pobreza pelas ruas de Bauru (SP), filho de pais trabalhadores e pobres, passou a ser ídolo de pobres tanto no Brasil como fora dele. Talvez até ainda mais idolatrado fora do país
(…)
Mas, antes disso, Pelé representa o pobre, vencendo a opressão da dominação de classe, representa a esperança de vencer pelos próprios meios, com dignidade, com altivez, mostrando que é possível vencer nos campos e “melhorar de vida” por ser bom, por ter algo de bom a apresentar para o mundo.”
É possível que a intriga moral feita contra Pelé ao longo de sua vida acabe após sua morte diante do reconhecimento mundial dos feitos do Rei.