Nesta terça-feira (24/01), em entrevista para o canal da TV fechada Globo News, José Múcio, ministro da Defesa, afirmou que o governo está à espera de mais informações referentes às denúncias contra o tenente-coronel do Exército Mauro Cid. As palavras do ministro foram as seguintes: “Primeiro a gente precisa ter acesso a isso. O presidente foi o primeiro a dizer ‘olha, essa história de condenar só por condenar, eu já fui vítima disso. Vamos averiguar o que é que tem’. Precisa ver ao que nós vamos ter acesso nesse inquérito, ou nessas denúncias, porque não tem nem inquérito. E o general Tomás pediu para que ele tomasse a frente disso para dizer o que é que vai fazer, mas que tomará as providências e que combinará comigo e com o presidente”. Além disso, ele também disse que, até que tudo fique esclarecido, Cid não assumirá o Primeiro Batalhão de Ações de Comando, em Goiânia.
Segundo reportagem do Metrópoles, feita pelos jornalistas Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo, Cid está no centro do que esquema chamado de ˜rachadinha palaciana”, que funcionava como um ˜caixa paralelo” dentro do Palácio do Planalto durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Esse caso também foi levantado como um dos motivos para a demissão do general Júlio César de Arruda do comando do Exército no último fim de semana.