Hoje o ministro das relações exteriores da Jordânia disse que o país temia que o pior ainda estivesse por vir na guerra de Gaza, pois não há sinais de sucesso nos esforços de desescalada. Em declarações durante uma coletiva de imprensa com seu homólogo alemão, Ayman Safadi disse que a guerra teria “repercussões catastróficas” e instou a “proteger a região do perigo de sua expansão”.
“A catástrofe terá consequências dolorosas nos próximos períodos. A decisão de encerrar a guerra não está em nossas mãos, está nas mãos de Israel, e devemos fazer todos os esforços para encerrá-la”, disse Safadi. Ele ainda afirmou que o reino confrontaria “com todos os meios possíveis” um deslocamento em massa de palestinos que resultasse em mudanças demográficas e geográficas na região.
“Não aceitaremos tal solução. Isso é uma linha vermelha e significaria uma nova guerra”, acrescentou.