A passagem do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul e a falta de infraestrutura necessária para lidar com as intempéries climáticas ocasionou mais dois óbitos no último dia 7, nas cidades de Imigrante e Cruzeiro do Sul, ambas no Vale do Taquari, região mais castigada pelas enchentes provocadas pelo ciclone. Com a atualização, sobe para 39 o número de fatalidades provocadas pelas tempestades no estado.
Segundo as autoridades gaúchas, há também registro de nove pessoas desaparecidas, todas na cidade de Muçum, na mesma região. O número de desabrigados e desalojados supera a impressionante marca de 6 mil pessoas em todo o estado.
Embora tratada como uma catástrofe natural, os sucessivos governos neoliberais de José Ivo Sartori (MDB) e Eduardo Leite (PSDB), impuseram ao estado um rígido corte de gastos, chamado eufemisticamente de Regime de Recuperação Fiscal, proporcionando um verdadeiro assalto aos cofres gaúchos pelos bancos.