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Primeira vez em 88 anos

Mobilização trabalhista pode aprofundar crise imperialista

Trabalhadores da indústria automobilística dos Estados Unidos fazem greve histórica nas fábricas da Ford, GM e Stellantis

Pela primeira vez em 88 anos na história das montadoras norte-americanas, o sindicato United Auto Workers (UAW) organiza piquetes em fábricas operadas pela General Motors, Ford e Stellantis.

Cerca de 13.000 trabalhadores da indústria automobilística nos Estados Unidos paralisaram suas atividades após o sindicato lançar greve contra as três principais fabricantes de automóveis do país.

A paralisação iniciou-se na manhã desta última sexta-feira (15), nas três fábricas supracitadas, uma vez que as negociações entre o sindicato e a administração não conseguiram chegar a um acordo que visasse a redução das diferenças sobre termos contratuais e salários.

Conforme o jornal árabe Al Jazeera, a greve, que envolve trabalhadores em três fábricas de montagem em Michigan, Missouri e Ohio, deverá interromper a produção de modelos de automóveis populares, incluindo o Ford Bronco, o Jeep Wrangler e o Chevrolet Colorado.

O sindicato está exigindo um aumento salarial de 36% ao longo de quatro anos e eliminação de uma escala salarial que exige que os operários trabalhem oito anos antes de serem elegíveis para a mesma remuneração que os funcionários antigos.

As fabricantes estão oferecendo um aumento salarial de 17,5 – 20 por cento, sem outros benefícios e as mudanças no sistema salarial exigidas pelo sindicato.

O presidente da UAW, Shawn Fain, afirmou que, por enquanto, o sindicato não convocará uma greve geral mais ampla, mas nada está descartado, caso não haja acordo. “Eles poderiam duplicar os nossos aumentos e não aumentar os preços dos automóveis e ainda assim obter milhões de dólares em lucros”, disse Fain. “Nós não somos o problema. A ganância corporativa é o problema.”

Esta crise na indústria automobilística reflete algo muito maior: trata-se de uma crise econômica global que está produzindo impactos no país mais representativo do capitalismo.

É preciso lembrar ainda que os EUA têm a maior taxa de juros das últimas quatro décadas, sem contar que a média salarial diminuiu significativamente, aumentando a miséria no país. A classe operária norte-americana não suporta mais essa situação e pede 40% de aumento salarial e redução da carga horária de trabalho. Trata-se de uma das mais importantes categorias trabalhistas com potencial de realizar uma poderosa mobilização que poderá aprofundar a crise imperialista.

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