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Metalúrgicos

Metalúrgicos na corda bamba… sem sombrinhas

Numa campanha orquestrada, multinacionais de veículos automotores vêm dando férias coletivas e demitindo

Mais uma vez as multinacionais, montadoras de veículos, estão deixando os metalúrgicos de orelhas em pé. Mais uma vez a Volkswagen e a General Motors iniciaram férias coletivas para mais de cinco mil trabalhadores. Na Volkswagen, agora, será a vez da Montadora de Taubaté. 

As empresas imperialistas utilizam o argumento dos juros altos, como causa principal, ou seja, para justificar suas medidas impopulares, as quais vão deixar milhares de trabalhadores, bem como seus familiares, em situação extremamente difícil, na medida em que parcela desses ficaram seus empregos, aumentando o exército de desempregados no país, causado pela política dos governos anteriores, do fascista Bolsonaro e do golpista mor, Michel Temer.

2023 mal começou

As duas montadoras, com as férias coletivas, iniciadas na última segunda-feira (27), colocam seus funcionários em situação de incerteza quanto a seus destinos. A Volkswagen, argumentando a falta de componentes eletrônicos, fechou três das quatro fábricas que tem no Brasil por uma semana, no mês de fevereiro. O argumento da General Motors é de que haverá uma reestruturação na fábrica, em São José dos Campos, onde existem quatro mil trabalhadores.

Conforme o artigo da CUT de ontem (28) os especialistas do chamado “mercado” grifo nosso, “essa queda, explicam os especialistas, está diretamente relacionada aos juros altos, que encarecem o crédito. Outro fator é a redução do poder de compra da população. Com juros absurdos e salários apertados, as possibilidades de financiamento caem, e isso tem derrubado a procura por carros novos.

E a médio prazo, nada vai mudar. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central do Brasil, manteve a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano. O juro base está neste patamar desde setembro de 2022, apesar da taxa de inflação ser bem inferior.”

Ataque coordenado

Apesar da situação estar no mesmo patamar do governo anterior, do ilegítimo Bolsonaro, em relação à crise do país, a grande maioria das montadoras fizeram pouca pressão sobre o governo que as representava mais diretamente, em que pese o fechamento da Ford no início de 2021. Agora, há uma rebelião das montadoras em relação à interrupção da produção, e já existe um calendário com a programação das demais montadoras, sendo que as próximas a darem férias coletivas serão a Hyundai, em Piracicaba; Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo; e Stellantis, em Goiana e em Pernambuco, que reúne marcas como Fiat, Peugeot, Citröen e Jeep.

A Mercedes Benz, por exemplo, demitiu cerca de dois mil trabalhadores em dezembro de 2022, assim também o fez a Stellantis, tanto no final de 2022, como no início de 2023.

É extremamente urgente uma ação em defesa do emprego dos trabalhadores diante de tanta incerteza. As decisões que as multinacionais de automóveis estão tomando contra os operários metalúrgicos os coloca na corda bamba prestes a cair, pois não estão tendo onde se apoiar.

Ocupar as fábricas

Não se pode esperar que as fábricas, que não têm nenhum vínculo com as cidades e estados onde estão instaladas, muito menos com os trabalhadores, se comovam com a situação desse (metalúrgicos). Portanto, é hora de intervir contra tamanho ataque vindo das multinacionais. As direções do movimento operário devem tomar a frente dessa luta, tendo como sua principal representante a CUT. É preciso a realização de greves unificadas, em todo o país e ocupar as instalações dessas fábricas como resposta a este ataque brutal.

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