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Ataques ao Trabalhador

Metalúrgicos da CSN denunciam cortes de direitos

Em audiência na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no último sábado (15), trabalhadores relataram ainda acidentes por falta de equipamento básico de proteção

A redução de benefícios sem prévia discussão com trabalhadores, acidentes por falta de equipamento básico de proteção individual adequado e assédio no ambiente de trabalho foram algumas das pautas levantadas por funcionários da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) durante a audiência pública da Comissão de Trabalho da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

A reunião foi realizada no último sábado (15), em Volta Redonda, no interior do estado. A cidade é sede da maior indústria siderúrgica da América Latina.

A presidente da Comissão de Trabalho, deputada Dani Balbi (PCdoB), ouviu as demandas dos trabalhadores e reforçou o pedido para que todas as denúncias sejam encaminhadas à comissão.

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“Estar reunida com os metalúrgicos da Companhia Siderúrgica Nacional é fundamental para mensurar o tamanho dos problemas que temos pela frente. Por isso, peço a todos que nos encaminhem as denúncias que ainda não nos foram entregues”, disse a parlamentar.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Edimar Leite, lembrou que, em meio à pandemia, até o plano de saúde dos trabalhadores, que tinha cobertura nacional, passou a ser apenas regional.

 “Estamos vendo o impacto disso no Sistema Único de Saúde (SUS). A rede pública de Volta Redonda pode colapsar, porque não estava preparada para receber tantos atendimentos assim”, relatou.

Já o presidente da Central de Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil (CTB), Paulo de Farias, relembrou que a CSN já firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) se comprometendo a corrigir suas irregularidades, mas que ainda não houve mudanças. “Não sei o que foi feito desse TAC, porque tenho a impressão de que não está sendo cumprido”, pontuou.

Combate à poluição

A deputada Dani Balbi informou que uma nova audiência pública sobre o assunto será realizada em conjunto com outras comissões da Alerj, como a de Meio Ambiente, para que a poluição atmosférica promovida pela CSN e a questão da montanha de escória formada por resíduos da empresa, que ameaça o Rio Paraíba do Sul, sejam abordados. Por enquanto, novas denúncias devem ser encaminhadas pelo telefone da Comissão de Trabalho 0800-282-3596.

*Com informações da Alerj.

Fonte: BdF Rio de Janeiro

* Os artigos aqui reproduzidos não expressam necessariamente a opinião deste Diário

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