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PCO para Andrew Korybko

Mais confusões sobre o caráter do governo Lula

Para dar palpite, é preciso saber do que está falando

Publicamos no Diário Causa Operária (DCO) a coluna do companheiro Camilo Duarte intitulada “Confusões da esquerda sobre o caráter do governo Lula”, que trata essencialmente da caracterização sobre a relação do governo com o imperialismo. No final do artigo há uma breve polêmica com o analista norte-americano radicado na Rússia, Andrew Korybko, cuja análise, grosso modo, afirma que Lula seria um aliado de Biden e do imperialismo norte-americano.

Nem bem a coluna foi publicada, Korybko apareceu com uma resposta ao texto, ou, sendo mais justo, uma tentativa de responder à coluna de Camilo Duarte.

A matéria resposta, chamada “Korybko To Brazil’s PCO: You’re Useful Idiots Of US Imperialism For Accusing Me Of Being One” (Korybko ao PCO do Brasil: vocês são idiotas úteis do imperialismo americano por me acusarem de ser um deles) já começa acusando o PCO de fazer o que não fez. A coluna de Camilo Duarte não chama em nenhum momento Korybko de “idiota útil”, termo que sequer utilizamos. Mas explicaremos melhor isso mais adiante.

Korybko considera que a coluna do companheiro Camilo Duarte é um ataque pessoal contra ele, como se o PCO estivesse dedicado a perder tempo debatendo apenas com o grande Korybko.

Segundo ele, Camilo estaria “manipulando as percepções a respeito dele” e o PCO estaria difamando-o como um “idiota útil do imperialismo norte-americano”.

Em nenhuma parte do artigo do companheiro Camilo é possível encontrar a difamação apontada por Korybko. É ridículo! O DCO publica diariamente um média de três artigos só de polêmicas com opiniões diferentes da nossa, o que daria cerca de mil artigos como esse por ano, sem contar outros artigos e outras publicações, além do canal no YouTube. O que faz Korybko acreditar que o PCO estaria imbuído em atacá-lo pessoalmente? Seria ele um egocêntrico?

Precisamos avisar o nobre analista que ele não é uma figura tão especial assim. Ele é apenas só mais uma pessoa que o PCO, seus colunistas e sua imprensa criticam para despolui as ideias absurdas, ridículas e sem sentido que aparecem sobre a política nacional e internacional. Como se diz no Brasil: “esse cara está se achando demais”.

Korybko então descamba para mais propaganda de si mesmo. Apresenta-se como um grande perseguido do imperialismo. Segundo ele, “há vários ataques do governo dos EUA contra ele” e diz o seguinte:

“A Associated Press e o New York Times citaram funcionários não identificados do governo dos EUA que alegaram falsamente em julho de 2020 que a principal unidade de guerra psicológica da inteligência militar russa criou todo o conteúdo publicado em um site para o qual eu costumava escrever, OneWorld, que eles também disseram ser controlado por eles. O primeiro deles citou especificamente uma de minhas análises aqui como suposta prova de um suposto produto de desinformação criado por esta mesma unidade, o que insinuou falsamente que eu trabalho para ela.”

Não conhecemos a história contada por Korybko, mas poderíamos nos solidarizar com ele caso ele seja um perseguido do imperialismo norte-americano. O problema é que isso não é uma competição de quem é mais perseguido. A discussão é de ideias, não de quem é mais ou menos perseguido. Nós do PCO, inclusive, se entrarmos nesse debate poderemos elencar uma lista infinita de fatos que mostram que o imperialismo está nos perseguindo. Talvez Korybko não saiba que o PCO teve seus canais e redes censurados por um agente direto do imperialismo no Brasil, o ministro Alexandre de Moraes. Mas insistimos, não é esse o debate.

Korybko não precisa se fazer de coitadinho para o PCO, pois isso não basta para nos convencer.

Ou idiota útil, ou agente do imperialismo

Korybko inventa que na coluna do companheiro Camilo ele é chamado de “idiota útil”. Trata-se de livre interpretação. Em nenhum momento é sequer citada essa expressão, mesmo porque nós não a adotamos por se tratar de um conceito vazio, sem conteúdo político.

Porém, é interessante que, ao mesmo tempo que Korybko afirma que a coluna o chamou de “idiota útil”, diz que o acusou de ser agente do imperialismo. Embora não tenha acusado ele nem de uma coisa, nem de outra, é preciso explicar que não é possível ser as duas coisas ao mesmo tempo. Ou se é uma pessoa que atua conscientemente para obter determinados objetivos, infiltrado em determinado local para agir, ou a pessoa é ingênua e está sendo manipulada por uma política que ela mesma desconhece.

O PCO não tem esse tipo de colocação. Em nossas análises procuramos apenas discutir o caráter objetivo de uma política. Não julgamos as intenções das pessoas, mas discutimos ideia e o sentido dessas ideias.

Feitos esses esclarecimentos iniciais, que as colocações de Korybko nos obrigaram a fazer, vamos ao debate de ideias.

Os EUA apoiam Lula?

Korybko resume suas ideias sobre Lula e as relações com o imperialismo em cinco pontos. No primeiro deles afirma que Os Estados Unidos apoiam Lula:

“Os EUA apoiam Lula devido ao seu estreito alinhamento com as visões dos democratas”

O que ele diz como alinhamento íntimo com os democratas não é uma questão política essencial. Aqui Korybko se confunde com as aparências e não consegue discernir entre pontos essenciais e secundários do governo.

O que ele aponta como um alinhamento de Lula aos democratas é a presença de elementos políticos impulsionados pelo imperialismo, como o identitarismo e a “democracia”, ao estilo neoliberal. 

Sobre isso: 1) São pontos secundários do governo de Lula, é absurdo atribuir ao PT um alinhamento com o Partido Democrata apenas por essas duas características. 2) Essa política não é diretamente de Lula, mas, principalmente, de seus aliados; 3) Esse aspecto superficial da política é uma propaganda eleitoral contra o trumpismo.

Korybko destaca os ponto comuns, mas ignora os pontos divergentes, que são muito mais importantes. Vejamos alguns deles: na política externa, Lula é contra as sanções à Nicarágua, é contra sanções à Cuba, tem relações estreitas com a Venezuela. No caso de Cuba e da Venezuela, a relação do PT e de Lula é íntima. Lula é sistematicamente acusado de “defender ditaduras” por conta disso. Como pode, então, sua política ser de “alinhamento” com o Partido Democrata?

Mais ainda, Lula acusou os EUA de estarem por trás do processo que o colocou na cadeia. A política econômica e social do governo Lula é muito diferente do que pregam os verdadeiros agentes do imperialismo no Brasil, como os que estavam no governo Bolsonaro. Paulo Guedes, ministro da Economia do governo anterior, é um neoliberal enfurecido. Essa é a política do imperialismo de Biden.

Korybko acusa Lula de ser alinhado ao Partido Democrata, mas não apresenta nada mais concreto que comprove isso.

Talvez ele também não saiba, mas o golpe que derrubou Dilma Rousseff que posteriormente colocou Lula na cadeira foi organizado pelo governo Obama-Biden. Com um alinhamento como esse, quem precisa de “desalinhados”?

O terceiro governo Lula é mais direitista que os primeiro?

Korybko continua afirmando que:

“A política externa de seu terceiro mandato é mais favorável aos EUA do que os dois primeiros”

Por tudo o que foi dito no ponto anterior nem precisaríamos responder essa afirmação que, para a maioria dos brasileiros soa absurda. Mas vejamos alguns casos que contrariam a ideia de Korybko:

No seu primeiro mandato, Lula colocou como presidente do Banco Central Henrique Meireles, que havia sido presidente do Banco de Boston. Um homem da extrema confiança dos banqueiros. Para o Ministério da Fazenda, Lula nomeou Antônio Palocci, que apesar de ser do PT, era um nome de confiança dos banqueiros. Ele havia privatizado, ainda no início dos anos 90, a companhia telefônica estatal da cidade de Ribeirão Preto, onde foi prefeito.

O primeiro mandato de Lula foi muito mais alinhado com o imperialismo do que agora. Para perceber isso não precisa de muito esforço, basta saber que, enquanto naquele governo os banqueiros estavam plenamente representados, neste, eles criticam Lula por estar levando uma política “irresponsável” em relação ao mercado.

Os economistas neoliberais, Pérsio Arida, Arminio Fraga etc. se colocaram contra a política econômica do governo Lula. Causaram escândalo as declarações de Lula contra a “autonomia” do Banco Central. Além disso, Lula declarou que pretende recuperar o controle estatal da Eletrobrás.

Se Korybko ainda não está satisfeito, ele não deve se lembrar que Lula enviou tropas ao Haiti, fazendo uma intervenção por procuração dos Estados Unidos no país. Não à toa, Lula chamou o republicano George W. Bush de “comrade”.

Foi por essas e outro que, na época, o PCO fez duríssimas críticas ao governo Lula.

Lula apenas faz “autopromoção”?

Korybko continua com seus pontos analíticos:

“A proposta de paz de Lula ao G20 é puramente para autopromoção”

Uma maneira totalmente superficial de tratar um problema político. Korybko pensa que as relações internacionais são uma brincadeira. Segundo sua mente infantil, seria fácil um governante de um País tomar uma posição qualquer na ONU apenas para “autopromoção”. Mas vejamos se faria algum sentido essa ideia de Korybko.

Se Lula precisasse se autopromover, não seria mais adequado uma posição sobre a guerra que se colocasse no campo do imperialismo, direta e abertamente contra a Rússia e a favor da Ucrânia?

Se fosse apenas um problema de autopromoção, por que Lula se esforça em constituir uma espécie de terceira via, tentando formar um “clube de paz” capaz de dar fim ao conflito?

O que Korybko não entende é que a posição de Lula, embora aparentemente “neutra” é na realidade benéfica aos russos. São eles que estão numa posição de superioridade na Ucrânia, dominando as províncias que se tornaram independentes após o golpe fascista. Tanto é assim que o próprio governo russo reconheceu a política de Lula como um esforço favorável à Rússia.

Além disso, a declaração do Brasil desmascara os norte-americanos porque revela que eles não querem a paz.

Para se colocar com credenciais para articular a paz, Lula não se coloca contra os EUA e a OTAN, mantém certa formalidade na ONU, mas, na prática, não se coloca contra a Rússia. Por que Korybko ignora a recusa de Lula ao envio de munição para a Ucrânia, o que gerou inclusive sanções por parte da Alemanha?

Korybko dá mais atenção às formalidades do que à realidade. Esse é um problema dos pretensos analistas que não sabem nada de política.

Para o analista que vive fora da realidade, “analisando” as coisas de dentro do escritório, a decisão de Lula não tem significado. A decisão de Lula negando o envio de munições não é qualquer coisa. Korybko também não deve saber, mas o Brasil está entre os principais fornecedores de munição para a OTAN, através da empresa CBC. A recusa de Lula pode colocar em risco um setor muito importante da economia nacional, como de fato ocorreu com a sanção alemã.

Brasil “condenou” a Rússia?

Korybko continua sua análise sobre Lula e afirma que: “condenar a Rússia foi suspeito”

Tudo o que citamos acima mostra que não há nada de “suspeito” na política de Lula. Essa é a política dele. Korybko não conhece Lula, não sabe que ele é um político ensaboado.

Lula dá uma no cravo outra na ferradura. Ele vota com os EUA para manter a formalidade ao mesmo tempo em que contraria a política dos EUA ao propor a paz e se recusar a adotar uma política contra a Rússia. A tal ponto que Victória Nuland disse que o Brasil precisa se colocar no lugar da Ucrânia. Isso logo após a visita de Lula a Biden.

A política escorregadia de Lula não agradou os Estados Unidos, mas Korybko, que não entende o que está acontecendo, achou “suspeita”.

Tanto é assim que as relações econômicas entre a Rússia e o Brasil sequer foram modificadas. Um site especializado em agricultura, ao escrever sobre o comércio de fertilizantes entre os países, diz que o “Brasil ainda segue com bons laços com a Rússia e a dependência do fertilizante do país”.

Se isso não é o suficiente, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Galuzin declarou:

“Gostaria de enfatizar que a Rússia valoriza a posição de equilíbrio do Brasil na atual situação internacional, sua rejeição a medidas coercitivas unilaterais tomadas pelos EUA e seus satélites contra nosso país e a recusa de nossos parceiros brasileiros em fornecer armas, equipamentos militares e munição para o regime de Kiev”.

Se Korybko conhecesse Lula e conhecesse um pouco de política, não ficaria surpreso com a política de Lula. Os russos entenderam a política de Lula, o imperialismo também. Korybko não.

Soros elogiou Lula

Para terminar seus pontos, Korybko nos dá uma aula de despolitização. Ele acredita em tudo o que dizem e tudo o que vê na superfície, não consegue analisar os fatos e seus significados objetivos.

Korybko se impressionou com o “endosso de Soros a Lula.” O nosso grande analista não tem a mínima ideia do que fala. Lula é seguramente o político mais popular do mundo, elogiá-lo é o esporte favorito de todos os governo e de todas as pessoas, da direita à esquerda. Isso, até que o imperialismo decida derrubá-lo, como aconteceu.

Nesse sentido, o “endosso” de Soros não significa nada. Obama chamou Lula de “o cara” e derrubou Dilma Rousseff anos depois. Até política da direita nacional o elogiam. Recentemente, por ocasião da crise no litoral de São Paulo, o governador aliado de Bolsonaro, Tarcísio Freitas, teria dito que Lula é “um líder nato”.

É tão grande o ilusionismo gerado por esses elogios a Lula que quando ele estava para ser presos, até mesmo dirigentes petistas não acreditavam nessa possibilidade.

A verdade é que, enquanto elogia Lula, Soros está financiando ONGs contra o governo do PT.

Não dá pra fazer política baseada em declarações. Novamente Korybko vê apenas aquilo que interessa para ajeitar a realidade de acordo com sua análise. Ele destaca o elogio de Soros, mas o que ele tem a dizer sobre os elogios de Nicolas Maduro, de Diaz-Canel e do próprio Putin?

Mais uma vez, Korybko mostra que sua confusão resulta de total desconhecimento da política nacional, da personalidade de Lula e das coordenadas políticas internacionais. Isso o leva a análises infantis.

Korybko não conhece o Brasil e quer dar pitaco

O analista radicado na Rússia quer dar opinião sobre o Brasil, o PT, Lula e o PCO, mas nitidamente não tem sequer as coordenadas políticas básicas para isso.

“Foi importante para o conteúdo da minha resposta expor primeiro a teoria da conspiração armada do PCO que eles inventaram sobre mim, para que os leitores possam ver como esses liberais de Lula são manipuladores.”

Korybko crê que o PT é uma espécie de Partido Democrata norte-americano e que o PCO seria o “liberal de Lula”.

Vê-se que ele não tem a menor ideia do que está falando. O PT é um partido de esquerda, cuja cúpula é composta por elementos da pequena burguesia, mas a base é popular. Um partido que tem uma ampla base nas principais organizações de trabalhadores do País. O Partido Democrata não tem nada a ver com isso. Trata-se de um partido burguês, imperialista, com alguma relação com elementos ligados a movimentos populares.

Falar que o PCO é liberal está completamente fora da realidade. Se tem uma coisa que qualquer brasileiro que conheça a política nacional sabe é que o PCO é por excelência um partido anti-imperialista, ferrenhamente antineoliberal. Se adotarmos a linguagem da direita internacional, o PCO é reconhecidamente “anti-globalista”.

Tanto é assim que, no Brasil, o PCO é caluniado por muitas coisas, mas até mesmo seus inimigos reconhecem no partido essa política totalmente oposta à ideologia liberal e identitária propaganda pelo imperialismo, a tal ponto que partido da esquerda pequeno-burguesa, esses sim de tipo liberal, acusam o PCO de ser bolsonarista e trumpista. A acusação é logicamente absurda, já que o PCO foi o primeiro grupo que levantou a palavra de ordem de “Fora Bolsonaro” e já se enfrentou fisicamente várias vezes com a extrema-direita.

Ele também não sabe que o PCO foi o único partido no Brasil que apoiou a Rússia abertamente. O PCO organizou atos em várias capitais em apoio à Rússia no início da guerra, quando a maioria da esquerda se escondeu ou se colocou contra os russos. 

Korybko acredita que o PCO é como os grupos pseudo trotskistas europeus, que adotaram as ideologias imperialistas do identitarismo e da “democracia”. Esses sim são liberais. Esses grupos se colocam contra a Rússia, contra a Venezuela e Cuba. O PCO se coloca na linha de frente desses países na luta contra o imperialismo.

Além disso, chamar o PCO de “liberal” é ridículo quando se tem, dentro do governo Lula, verdadeiros neoliberais como Simone Tebet e Geraldo Alckmin. Korybko não tem a menor orientação política.

Para Korybko, a declaração de Lula com Biden e a votação do Brasil na ONU representam muita coisa. Para ele, isso seria decisivo para caracterizar Lula como um agente imperialista. Mas a grande verdade é que para a maioria dos brasileiros isso não tem grande importância É uma tempestade em copo d’água. Os brasileiros de esquerda ou de direita sabem bem que Lula é sistematicamente acusado de ser aliado de Cuba e da Venezuela, essa é a realidade. A discussão de Korybko é um debate em grande medida ocioso.

Ele está falando de um assunto que não conhece. Não conhece minimamente a disposição das forças políticas do Brasil. 

“Uma das implicações do endosso de Soros a Lula é que isso desacredita a teoria da conspiração de seus partidários de que o incidente de 8 de janeiro foi um golpe fracassado apoiado pelos EUA contra ele. Minhas análises com hiperlinks explicam minha avaliação do envolvimento dos EUA e as razões por trás dele, que são ampliadas ainda mais por um dos agentes mais perigosos do imperialismo dos EUA na história moderna, declarando que o Ocidente deve ficar com Lula, sinalizando assim que o apoia e tem nenhum interesse em sua remoção.”

O PCO tem a sua própria avaliação do 8 de janeiro, em suma, de que foi um ato organizado pela direita para desmoralizar e enfraquecer o governo Lula. Korybko, no seu desconhecimento da política brasileira, acha que os EUA estão por trás do evento para “fortalecer Lula”(!). Essa ideia sem pé nem cabeça só pode passar pela mente de quem não sabe o que acontece no País. Biden pode não querer derrubar Lula agora por conta das condições políticas, mas ele nunca faria nada para fortalecer o governo.

Para se aventurar a dar pitaco sobre as coisas, é preciso conhecer pelo menos um pouco. Korybko não conhece nada e pior, não tem ideia da luta política que está em jogo.

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