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De volta com a "PEC 32"?

Lira quer “reforma” bolsonarista 

Chantageando o governo Lula, presidente da Câmara quer impor a todo custo a "reforma administrativa" contra os serviços públicos e o funcionalismo

Uma frente que envolve deputados federais e os seus patrões banqueiros, grandes empresários e latifundiários ressuscitou a reacionária reforma administrativa, a famigerada PEC 32 do governo Bolsonaro e agora pressiona o governo Lula, para que apoie as discussões e a sua tramitação.

A pressão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em favor da medida é uma prova de que é a direita quem manda no Congresso. Mais, são justamente os setores que deram o golpe de 2016 que agora montaram uma ofensiva contra o governo Lula. 

“Reforma” golpista

Não é por outro motivo que o governador de São Paulo e ex-ministro de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas (Republicanos) tornou-se uma das alternativas da burguesia às eleições presidenciais de 2026. Freitas já afirmou que quer fazer a reforma em SP no ano que vem.

A reforma administrativa é, como as reformas da Previdência e trabalhista, a aplicação da política neoliberal imposta pelo golpe de 2016. Ela consiste em retirar direitos dos trabalhadores e destruir os serviços públicos, para que os recursos que deveriam atender a população sejam utilizados para favorecer o grande capital, em particular para o pagamento aos banqueiros das dívidas interna e externa.

Falando em uma sinalização ao mercado financeiro, no sentido da contenção de despesas (as que interessam ao povo, naturalmente), um dos mais ardorosos defensores da reforma é justamente o presidente golpista do Banco Central, Roberto Campos Neto, o homem dos banqueiros. A hipocrisia de Campos Neto reside justamente no fato de que é a taxa de juros (a maior do mundo) é diretamente responsável pela explosão do déficit público do País.

Mobilizar contra

A pressão da direita – dentro e fora do Congresso – se conjuga com a “pressão interna”, vindo principalmente da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB-MS), outra defensora do “teto de gastos” (com o povo, nunca com a dívida). Já setores do PT acreditam ser possível negociar a reforma com o centrão sem mobilização popular, um erro infantil. 

As organizações dos trabalhadores precisam mobilizar os trabalhadores para fazer frente à continuidade do golpe por meio da reforma administrativa.

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