No dia 14 de junho completaram-se 95 anos do nascimento de Ernesto Guevara de la Serna, o revolucionário Che Guevara.
Os marxistas e revolucionários de todo o mundo devem prestar sua homenagem.
Guevara, quando era ainda um jovem estudante de medicina, percorreu de motocicleta toda a América do Sul e testemunhou, ao vivo e a cores, a situação de miséria e exploração a que se submetia o povo de seu continente. Numa etapa de sua viagem, em particular sua passagem pela Guatemala, passou pela experiência de um traço quase constitutivo da história social dos países latino-americanos: um golpe de Estado perpetrado pelo imperialismo, com participação ativa da CIA e do monopólio United Fruit, contra um governo nacionalista burguês ― o governo de Jacobo Árbens na Guatemala. Isso marcou de maneira definitiva a consciência política de Che.
Pouco tempo depois, iria aderir ao Movimento 26 de Julho, liderado pelo cubano Fidel Castro, e a história posterior é bastante conhecida. Che tornou-se um dos principais dirigentes da primeira revolução proletária vitoriosa do continente americano.
Che Guevara, apesar de suas concepções políticas equivocadas (a teoria do “foco” guerrilheiro, por exemplo), entrou para a história como um exemplo do militante revolucionário. Argentino de origem, tomou as lutas dos povos explorados de todo o mundo como a sua luta. Lutou na América do Sul, no Caribe e na África. Só não pegou em armas em todos os continentes do planeta porque morreu cedo demais.
A despeito da ausência de um programa plenamente marxista, a trajetória política de Che tem um norte claro e objetivo: a luta contra o imperialismo. Cada etapa de luta da sua vida politicamente consciente foi, objetivamente, caracterizada por uma luta contra o maior inimigo dos povos do mundo, o imperialismo.
Che lutou contra a exploração capitalista. Sua vida foi dedicada a isso. Travou uma luta, não em palavras e discursos, mas em atos, atitudes e ações. Foi um revolucionário, no sentido real da palavra. Para aqueles que lutam pela revolução socialista, a data de seu nascimento não deve passar despercebida. Que sua história e seu exemplo sirvam de referência às gerações atuais e futuras de revolucionários!