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Futebol brasileiro

Leila, presidente do Palmeiras, enriquece às custas do clube

Presidente milionária usa clube para obter maiores lucros. Na primeira oportunidade vai deixar o clube na mão.

A atual presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras e da empresa Crefisa, primeira mulher a dirigir o clube, Leila Pereira, é hoje, além de mecenas, a quinta brasileira mais rica em 2022, com fortuna avaliada em mais de sete bilhões de reais. Mas quem é ela? Quais são seus objetivos? O que a fez escolher o Palmeiras para atuar como uma mecenas?

Leila Mejdalani Pereira, de 58 anos, é uma milionária carioca, que controla mais de dez empresas, sendo as principais a Crefisa e a FAM (Faculdade das Américas). Ela possui um conglomerado financeiro de mais de 4 bilhões de reais (cifras de 2017 e 2018), destacando-se como um dos maiores impérios financeiros do país. Para analisarmos de perto a relação entre a mecenas do Rio de Janeiro com a equipe paulistana temos que ver qual a razão para que empresários e financistas se aproximam de equipes de futebol.

O Palmeiras é uma das maiores marcas futebolísticas nacionais, além de um dos maiores clubes brasileiros e mundiais com diversos títulos ao longo dos anos, e sem dúvidas esse tenha aido o “chamariz” , tal como ocorre hoje com o Flamengo também, para que especuladores e financistas cresçam os seus olhos em relação ao potencial de uma equipe, tal como história e torcida, por exemplo. Em 2015, o Palmeiras amargava anos de poucos títulos e conquistas, tendo ganho um Paulista em 2008 e uma Copa do Brasil inusitada em 2012, ano que obteve seu segundo rebaixamento em 10 anos. Além disso, o clube contava com dividas decorrentes da construção e reforma, no ano anterior, de seu Estádio, que passou a ser a Arena Allianz Park, em parceria com o grupo que lucraria com shows. A partir de então o clube e o seu estádio de futebol passaram a receber diversos eventos.

Sendo assim, não podemos nos esquecer de que a gestão que aproximou o time da Crefisa, foi durante a administração de Paulo Nobre (2013-2016), hoje desafeto de Leila, segundo notícia publicada na veja em dezembro de 2018. Com a relação mais próxima com a Crefisa, FAM e também a Prevent Senior, a equipe passou a dominar novamente o cenário futebolístico, ganhando títulos regularmente. O time parece hoje estar em sua melhor fase, e muitos argumentam sobre isso. Mas se tudo são flores em relação ao campo e ao Futebol em si, nos bastidores as coisas parecem não estarem tão boas como aparentam. Leila é casada com Beto Lamacchia, o dono de fato e um dos fundadores da Crefisa, fundada em 1966 e desde 2008 passou a gerenciar a empresa. Beto Lamacchia é palmeirense , ou seja, essa foi a desculpa usada para que a “aproximação” ocorresse.

Então, a pergunta que fica, vendo algumas notícias é de: por que o arrependimento em ajudar a sua equipe de coração? Hoje o valor do patrocínio da empresa banqueira ao clube alviverde é de 80 milhões de reais fixos por ano. O empresário se arrepende disso e em diversas oportunidades revela essa frustração gerada com tanto investimento, que trouxe mais notoriedade à equipe, porém é uma parceria frágil, voltada aos lucros. Caso o casal mecenas se arrependa de fato consumado, e os lucros alviverdes não correspondam às expectativas criadas em 2016, 2017, quem não garante que eles vão deixar o time na mão? Se isso ocorrer, e tudo indica futuramente que irá acontecer, o Palmeiras sofrerá igual ao início dos anos 2000, quando outra marca, a Parmalat, do Imperialismo, da Itália, abandonou o clube. As alegações no início eram de carinho e esperança, tendo em vista que a Parmalat é uma marca italiana, o que remonta às origens italianas do time alviverde brasileiro. No final, rebaixamento e frustração. Já vemos indícios disso atualmente, dada as falas do próprio empresário e de sua mulher Leila, que tem desafetos no clube. Devido à moda identitária que vivemos, o fato de ela ser mulher é o que mais tem contado para a bajulação feita pela imprensa, que a elevam a uma condição de “rainha” do clube.

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