A política de juros altos praticada pelo Banco Central (BC) sob a presidência do bolsonarista Campos Neto fez mais uma vítima: a queda na procura por imóveis. Neste primeiro trimestre a procura caiu 40%, atingindo o pior índice em três anos.
A taxa média dos juros, por sua vez, cresceu, está em 11%, o maior patamar desde 2016.
O BC manteve a Selic em 13,75%, uma das mais altas do mundo, o que aumenta a dívida pública e transfere enormes quantidades de recursos do tesouro para os bancos privados, que agora controlam o Banco Central.
O Banco Central alega que os juros altos são para conter a inflação por demanda, mas o brasileiro quase não está comprando, pois está muito endividado.
O Banco Central do Brasil é a autoridade monetária do país, responsável por formular e implementar a política monetária, além de regular e fiscalizar o sistema financeiro nacional.
O pagamento dos juros e da amortização da dívida pública brasileira representam, juntos, 50,78% de todo o orçamento público de 2022, ou seja, 1,96 trilhão de reais. Esse dado deixa claro que a dívida pública representa um mecanismo que deixa o país refém do imperialismo, retirando orçamento da educação, saúde, moradia, entre outros.
Itaú, Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil concentram 78% dos 138 bilhões de reais que o sistema bancário brasileiro lucrou entre 2021 e 2022. Juntas, as cinco instituições tiveram lucro líquido de R$103,5 bilhões.
O combate ao parasitismo dos capitalistas é fundamental para uma sociedade mais justa e igualitária. Uma das medidas para alcançar essa luta é a reivindicação pelo fim dos subsídios concedidos aos grandes capitalistas e a estatização das empresas falidas. Isso garantiria que os recursos públicos fossem utilizados para benefício da sociedade, em vez de serem usados para enriquecer ainda mais os já ricos e poderosos. É preciso lutar por uma economia justa e equilibrada, onde todos tenham acesso aos recursos e serviços necessários para viver com dignidade.
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