Genericamente, o que vem sendo divulgado ao mundo no que diz respeito ao número de vítimas fatais na Faixa de Gaza desde o início dos bombardeios criminosos perpetrados pelo exército sionista, apontam para mais de 10 mil civis mortos, incluindo 4.412 crianças, 2.916 mulheres e 676 idosos, até então. No entanto, o número “pode ser muito maior do que se diz”. “Neste período de conflito e nas atuais condições de guerra, é muito difícil para qualquer um de nós avaliarmos qual o verdadeiro índice de baixas”. “Imaginamos que seja muito alto e, francamente, pode ser mesmo mais alto do que se diz”. “Saberemos apenas com o calar das armas”. “Não podemos determinar um número exato, e é muito provável que seja mais alto do que podemos reportar”.
Essas não são palavras de nenhum dirigente do Hamas ou simpatizante/defensor da causa palestina. A declaração partiu de ninguém menos do que a assessora do Departamento de Estado para Assuntos do Oriente Próximo, Barbara Leaf, veiculada na imprensa no dia 8 de novembro. Leaf fez o alerta em depoimento ao Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.
Embora haja um esforço, por parte das autoridades de saúde da Palestina/Faixa de Gaza, para informar de maneira precisa o número de mortos desde o dia 7 de outubro, é quase que impossível dimensionar com exatidão os números do massacre, tal é a intensidade com que ocorrem os bombardeios ininterruptos de Israel contra o território que ostenta a maior densidade demográfica do mundo, onde mais de 2,3 milhões de pessoas se amontoam em uma área minúscula.
O governo norte-americano do criminoso e sionista Joe Biden, previamente colocou em dúvida os números apresentados pelo Ministério da Saúde de Gaza, apesar das fontes serem corroboradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e por seu próprio Departamento de Estado.
O fato é que as estatísticas de uma carnificina de tal magnitude como essa que o mundo assiste na Faixa de Gaza nunca irá trazer números precisos e exatos. Isso porque, para além dos mortos, é provável que haja ainda centenas, talvez milhares de corpos ainda não localizados que estão sobre os escombros de prédios públicos e residenciais que foram afetados pelas bombas sionistas, incluindo escolas, mais de uma dezenas de hospitais, áreas comerciais, etc.
Embora o reconhecimento sobre a possibilidade do número de mortos ser ainda maior do que vem sendo noticiado tenha se originado via denúncia de uma assessora do próprio governo norte-americano, isso não alivia em nada a postura criminosa e genocida dos EUA no massacre/genocídio que vem sendo perpetrado há mais de trinta dias em Gaza, vitimando principalmente mulheres, idosos e um número assustador de crianças.
O imperialismo norte-americano e o sionismo judeu são os responsáveis diretos pelo horror em Gaza; pela matança indiscriminada de homens, mulheres e crianças; pela destruição da infraestrutura básica (energia, água, comunicação etc.) do território palestino, ilegalmente ocupado por Israel e sob bloqueio desde 2005.