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Estado de Israel

Exército usou drones contra os próprios civis no dia 7 de outubro

O massacre de civis foi feito pelos fascistas israelenses, e não pelos militantes do Hamas

No dia 7 de outubro, o Hamas iniciou a operação “Dilúvio de Al-Aqsa”, dizendo basta ao genocídio cometido contra os palestinos há 75 anos. O conflito, por obter uma importância extraordinária para o imperialismo, repercutiu na imprensa. Desde o primeiro dia, a imprensa imperialista mundial denominou os combatentes das organizações de libertação como “terroristas”, sempre fazendo alarde e denunciando as supostas atrocidades cometidas pelo Hamas. As mais infames mentiras foram divulgadas como fato, para defender o estado fascista de Israel, dentre elas os “40 bebês decapitados” e o “massacre da rave”.

Recentemente, como foi noticiado neste Diário, os órgãos de imprensa alternativa Mint Press e Grey Zone, desmentiram através de um breve documentário sobre o massacre da rave e, em relação a notícia grotesca dos bebês, o próprio exército israelense desmentiu. Apesar disso, ainda é noticiado a “matança indiscriminada de civis”. 

No relatório da revista Mishpacha do dia 14 de novembro, afirma que a frota israelense utilizou drones armados, Hermes 450 “zik”, contra a própria população de Israel em assentamentos, bases militares e nos civis israelenses. O número de civis mortos, apontado como 1.400 inicialmente, agora corrigido para 1.200 pelo próprio exército de Israel, foram mortos no confronto Hamas-Israel e uma parte significativa foi assassinada pelos militares israelenses, a lógica confirma as evidências, pois o verdadeiro objetivo do Movimento de Resistência Islâmica era a tomada de reféns, o que de fato ocorreu. No relatório de 14 de novembro, Mishpacha entrevistou membros do Esquadrão 161, que opera a frota de drones Zik de Israel para obter informações mais precisas sobre os acontecimentos do dia 7 de outubro. A revista observou que os drones Zik foram os primeiros aviões a responder ao ataque do Hamas e, que:

“Pela primeira vez na história, tiveram de realizar ataques dentro do território israelita, mesmo em bases das FDI (Exército Israelita)”. “A esquadra enfrentava um cenário que nunca tinha imaginado, numa escala nunca sonhada e, acima de tudo, tendo que realizar ataques dentro do território israelita, dentro de bases, dentro de kibutzim, algo para o qual nunca se tinham preparado”, acrescenta a revista. “Quem alguma vez pensou que teríamos de realizar ataques dentro do território israelita, e nessa escala? Esse era um cenário que nunca havíamos imaginado”, afirmou o Primeiro Tenente A.

A revista afirma que assim como os drones foram utilizados para matar os “terroristas” do Hamas, mataram inúmeros civis.

“Havia imagens que nunca tínhamos visto antes. Uma das vantagens de nossas aeronaves é a alta qualidade das câmeras. Agora eles nos serviram bem. Vimos tudo. O massacre, os horrores.” E continuou: “Havia imagens que nunca tínhamos visto antes. Uma das vantagens de nossas aeronaves é a alta qualidade das câmeras. Agora eles nos serviram bem. Vimos tudo. O massacre, os horrores.”

Em 2016, o  Times of Israel  descreveu  que “a diretiva permite que os soldados usem quantidades potencialmente massivas de força para evitar que um soldado caia nas mãos do inimigo. Isto inclui a possibilidade de pôr em perigo a vida do soldado em questão, a fim de evitar a sua captura.”, o que corrobora a versão apontada pelo relatório. De acordo com um membro da segurança local que lutou contra os combatentes e militantes do Hamas, Yair Avital, “A coisa que mais me lembro, e a coisa mais traumatizante para mim desta provação, foi [ser evacuado após horas de combate e] chegar na entrada do kibutz e vendo 500 soldados estacionados de maneira organizada e ordenada, parados olhando para nós.” Acrescentou sobre o horror dos acontecimentos: 

“Lembro-me de ter gritado para eles da maca: ‘Eles estão nos massacrando! Entre! Salve-nos!’ e nenhum deles olhou para mim, nenhum deles disse nada”, explicou.

Já passados quase dois meses sobre o conflito iniciado, a verdade vem se impondo de maneira avassaladora. A imprensa já não consegue negar o genocídio e a estratégia calhorda de caluniar o Hamas não está surtindo mais efeito, é uma situação desmoralizante, pois dia após dia fica provado que todas as denúncias contra os combates árabes são apenas mentiras. 

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