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Ataque de 7 de outubro

“Israel matou os reféns, não o Hamas”

“Eles não abusaram de nós. Eles nos trataram com muita humanidade“, disse judia que testemunhou a mortandade dos habitantes de seu kibutz pelos próprios israelense

Depoimento de colona israelense sequestrada pelo Hamas no dia 7 de outubro revela a farsa da propaganda sionista e imperialista sobre o partido islâmico e seus militantes. Com a ação revolucionária do Hamas e demais grupos da resistência palestina, no início do mês passado, toda a máquina de propaganda do sionismo e do imperialismo procurou apresentar o Hamas como demônios que saíram do inferno para assassinar judeus, decapitando bebês, estuprando mulheres e imolando pessoas vivas. Nada mais mentiroso.

O depoimento de uma colona israelense que esteve no festival de música “Nova” (a famosa rave) e que foi sequestra pelo Hamas, revela que a demonização dos sionistas sobre o Hamas é completamente falsa. Yasmin Porat, de 44 anos e mãe de três filhos, deu entrevistas ao programa de rádio israelense Haboker Hazer (Nesta Manhã) e também o Canal 12, onde desmontou a farsa de que os militantes do Hamas seriam monstros, como também afirmou que foi bem tratada por eles, que percebeu que eles não tinham a intenção de matá-la, apenas levá-la como refém para Gaza.

“Eles não abusaram de nós. Eles nos trataram com muita humanidade.

[…]

Com isso quero dizer que eles nos protegem.

[…]

Eles nos dão algo para beber aqui e ali. Quando eles veem que estamos nervosos, eles nos acalmam. Foi muito assustador, mas ninguém nos tratou com violência. Felizmente, nada aconteceu comigo como o que ouvi na imprensa.

Eles foram muito humanos conosco”.

Durante sua entrevista ao Canal 12, ela ainda se recordou que um dos militantes do Hamas lhe falava em hebraico, tentando acalmá-la:

“Me disse: ‘Olhe bem para mim, não vamos matá-la. Queremos levá-la para Gaza. Nós não vamos matar você. Então fique calmo, você não vai morrer. Foi o que ele me disse, com essas palavras. Fiquei calma porque sabia que nada iria acontecer comigo. Disseram-nos que não morreríamos, que queriam levar-nos para Gaza e que no dia seguinte nos devolveriam à fronteira”.

Por outro lado, Porat relatou um comportamento diverso, desumano por parte dos militares e política israelense.

Conforme relatado por ela, os combatentes do Hamas permitiram-na ligar para a polícia, pois o que eles pretendiam eram utilizar os reféns para negociar uma saída segura para Gaza. Contudo, cerca de 8 horas após o ataque (ao festival), e cerca de meia hora após Porat ter realizado a ligação, a polícia e as forças israelenses chegaram. E foi aí que “o caso se instalou”, nas palavras da colona.

“Estávamos do lado de fora e de repente houve uma saraivada de balas da [unidade israelense] YAMAM. Todos nós começamos a correr em busca de cobertura.

[…]

Ocorre um tiroteio que nossa polícia iniciou.

[…]

Eles eliminaram todos, inclusive os reféns.

[…]

Houve fogo cruzado muito, muito pesado”

Em certo momento de uma de suas entrevistas, o entrevistador pergunta “Então nossas forças podem ter atirado neles (nos reféns)?” ao que Porat responde: “Sem dúvida”, acrescentando “Eles eliminaram todos, inclusive os reféns, porque havia um fogo cruzado muito, muito pesado”.

Depoimentos com este, da israelense Yasmin Porat, servem para revelar a verdade sobre o Hamas, qual seja, não são monstros, são palestinos tentando lutar pela liberdade de seu povo, contra a ditadura nazista e genocida de “Israel”.

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