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Medo da verdade

Israel mata jornalistas e suas famílias, e censura palestinos

Exército de Israel assassinou 37 jornalistas no último mês na Faixa de Gaza

A vida está bem difícil para se viver e bem fácil para se morrer na profissão de jornalista. Para complicar a vida do jornalista, o controle da informação na imprensa e nas redes sociais pelo imperialismo alcança níveis inauditos e espantosos.

Julian Assange, jornalista australiano que ajudou a revelar as barbaridades do imperialismo norte-americano, continua preso na Inglaterra. Acusado do crime de fazer jornalismo.

2006 foi o ano mais letal para a profissão: foram 155 perdas. Em 2020, 50 jornalistas foram mortos no mundo. Em 2021, 47 profissionais da imprensa foram assassinados no mundo; nesse ano muda o padrão de mortes de jornalistas: 3 a cada 4 jornalistas foram mortos em ataques diretos. O Afeganistão encabeçou a lista de fatalidades em 2021, com 9 jornalistas mortos, sendo 3 mulheres.

Em 2022 o Brasil teve 3 jornalistas assassinados. Quase a metade dos jornalistas mortos em 2022 estavam na América Latina e no Caribe (44 casos); 75% dos assassinatos ocorreram fora de conflitos de grande escala. Dos 86 assassinatos de jornalistas no ano passado, 19 foram no México, 10 na Ucrânia e nove no Haiti, os três países mais violentos para a profissão, conforme a UNESCO.

Já em 2023, em um mês, os bombardeios de Israel contra a Faixa de Gaza já mataram 37 jornalistas; 32 deles eram palestinos. Esse número é mais que o dobro do registrado na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que já dura um ano e oito meses. Nessa contabilidade macabra não é demais mencionar o caso de um jornalista de Gaza assassinado em um bombardeio israelense junto com 42 familiares.

O conflito Israel-Palestina é considerado o mais mortal em 30 anos para profissionais da imprensa na região, registrando mais de uma vítima fatal por dia. Apenas em 25 de outubro, ataques israelenses na Faixa de Gaza mataram três jornalistas palestinos, em um dos dias mais letais para repórteres locais desde o início da campanha de bombardeios dos militares israelenses, quase três semanas antes.

As redes de comunicação independentes do lobby sionista, como a Al Jazeera, por exemplo, sediada no Catar, tem sido alvo dos mais visados pela repressão, censura e assassinatos de jornalistas, promovidos por Israel e apoiados incondicionalmente pelos países imperialistas, principalmente os EUA.

Os ataques de Israel a jornalistas palestinos ocorreram horas depois do secretário de Estado americano, Antony Blinken, ter assegurado a “Líderes da comunidade judaica americana” que ele pediu ao governo do Catar “para moderar a retórica da Al Jazeera sobre a guerra em Gaza” durante uma recente viagem a Dorra.

Censura das Big Techs mira jornalistas palestinos após Israel atacar suas casas

Enquanto os EUA e Israel correm para censurar a voz dos jornalistas palestinos, a censura das Big Techs provou ser indispensável para a guerra de propaganda de Israel. Após o dia 7 de outubro, várias plataformas de mídia social suspenderam ou desativaram perfis pertencentes a vários jornalistas proeminentes, defensores dos direitos humanos e ativistas palestinos.

As grandes companhias da Internet, que controlam as principais redes sociais, as “Big Techs”, como a Google e a Meta, têm feito um papel de censores das redes, censurando as informações e opiniões favoráveis à luta palestina e divulgando as informações de interesse de Israel.

As contas operadas pela Eye On Palestine, por exemplo, desapareceram do Instagram, Facebook e X em 25 de outubro, deixando mais de 6 milhões de seguidores incapazes de acessar um dos recursos mais populares que fornecem imagens em primeira mão da destruição em Gaza. Um porta-voz da Meta, controladora do Instagram e do Facebook, insistiu que as suspensões não tinham motivação política, afirmando que “não desativamos essas contas por causa de qualquer conteúdo que elas estavam compartilhando”. Uma clara mentira.

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