Como tem sido denunciado por este Diário, está aberta uma verdadeira caça às bruxas contra os jornalistas que denunciam as barbaridades que o exército israelense vem perpetrando contra o povo palestino.
O governo de Israel deseja levar a frente os seus planos de massacre contra os palestinos sem que a população de Israel e do mundo saiba exatamente o que está acontecendo.
E as perseguições só aumentam. No último domingo (15) o ministro das comunicações de Israel Shloma Karhi anunciou que pretende mandar fechar o escritório da sucursal da emissora de notícias do Catar,Al Jazeera, em Israel.
Segundo o ministro, a razão para a ordem de fechamento se daria em razão de que a emissora estaria fazendo incitações a favor do Hamas e “expondo os soldados israelenses a potenciais ataques vindos de Gaza”.
O ministro afirma que a emissora é anti-Israel e incita o ódio ao Estado sionista no mundo árabe.
A declaração foi dada pelo ministro durante entrevista a uma emissora de rádio israelense,”“Essa é uma rede de notícias que filma tropas em áreas de concentração, que incita contra os cidadãos de Israel”, disse Karhi a respeito da Al Jazeera.E continuou, “É inaceitável que a mensagem de porta-vozes do Hamas passe por esta emissora”, e ainda, “Espero que concluamos isso hoje”, disse o ministro sobre o encerramento das atividades da emissora árabe em Israel.
Na última sexta-feira (13) a emissora catarense denunciou que Israel havia alterado a ordem das imagens a respeito da morte de supostos integrantes do Hamas no território de Israel.
Por meio de uma declaração em seu site a emissora árabe disse que “A Al Jazeera foi pioneira num novo paradigma para o jornalismo aprofundado que era relevante para o seu público, dando-lhes uma perspectiva ampla e profunda sobre assuntos regionais e internacionais”
O que o governo sionista de Israel deseja é calar todas as vozes que não venham da rede de comunicação imperialista.
A emissora árabe está sofrendo uma perseguição similar a que aconteceu com os canais de notícias russos RT e Sputnik quando do início da operação especial russa na Ucrânia, quando as emissoras chegaram a ser banidas da Inglaterra e da União Europeia, acusadas pelas autoridades inglesas e europeias de “transmitir propaganda tóxica sobre a Ucrânia”.
Trata se de uma grande perseguição política e de um verdadeiro crime de guerra, o que as autoridades dos países imperialistas e sionista desejam é esconder do mundo a verdade dos fatos e apoiar a sua ofensiva de guerra nas mentiras contadas pelos seus canais oficiais de notícias.