A ONG Oxfam publicou um longo artigo sobre como o Estado nazista de “Israel” está usando a fome como arma de guerra contra os palestinos. Na atual conjuntura de massacre até mesmo setores do imperialismo como Guterres, o secretário geral da ONU, Greta Thunberg, Malala e outras figuras ligadas às ONGs imperialistas.
O relatório afirmou que a situação da fome em Gaza é gravíssima. Antes do bloqueio 104 caminhões com alimentos entravam todos os dias na Faixa de Gaza, um a cada 14 minutos. Até agora apenas 62 caminhões entraram em mais de duas semanas! Desses apenas 30 continham alimentos e em alguns casos não eram somente alimentos.
Sally Abi Khalil, Diretora Regional do Oriente Médio da Oxfam, disse: “A situação é simplesmente horrível – onde está a humanidade? Milhões de civis estão sendo punidos coletivamente diante do mundo, não há justificação para usar a fome como arma de guerra. Os líderes mundiais não podem continuar a se omitir e assistir a isso, eles têm a obrigação de agir e agir agora. Cada dia a situação piora. As crianças estão sofrendo traumas graves devido aos bombardeios constantes, a água potável delas está poluída ou racionada, e em breve as famílias podem não ser capazes de alimentá-las também. Até quando os habitantes de Gaza serão obrigados a suportar isso?”
Além disso, a água potável limpa agora está praticamente esgotada. Estima-se que apenas três litros de água limpa estejam disponíveis por pessoa. Um porta-voz da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) destacou que alguns dos alimentos permitidos – arroz e lentilhas – são inúteis porque as pessoas não têm água limpa ou combustível para prepará-los.
Uma série de ataques aéreos destruiu ou danificou várias padarias e supermercados. As que ainda estão em funcionamento não conseguem atender à demanda local por pão fresco e estão em risco de fechar devido à escassez de itens essenciais, como farinha e combustível. O único moinho de trigo em funcionamento em Gaza está inativo devido às interrupções no fornecimento de energia. A Autoridade da Água Palestina afirma que a produção de água em Gaza agora é apenas 5% de seu total normal, com a expectativa de redução ainda maior, a menos que instalações de água e saneamento sejam fornecidas com eletricidade ou combustível para retomar suas atividades.
Vale destacar que itens alimentares essenciais, como farinha, óleo e açúcar, ainda estão armazenados em depósitos que não foram destruídos. No entanto, muitos deles estão localizados na cidade de Gaza, tornando fisicamente impossível a entrega devido à falta de combustível, estradas danificadas e riscos de ataques aéreos.
O blecaute de eletricidade também afetou o fornecimento de alimentos, afetando a refrigeração, a irrigação de cultivos e dispositivos de incubação de colheitas. Mais de 15.000 agricultores perderam sua produção agrícola, e 10.000 criadores de gado têm pouco acesso a ração, com muitos perdendo seus animais. A Oxfam afirmou que o cerco, combinado com os ataques aéreos, prejudicou a indústria da pesca, com centenas de pessoas que dependem da pesca, perdendo o acesso ao mar.
O Estado nazista de “Israel” está perpetrando um genocídio da Faixa de Gaza. A situação é tão crítica que nem mesmo as ONGs que defendem o imperialismo conseguem esconder a realidade.