“Instruí o Mossad a agir contra os líderes do Hamas onde quer que estejam”. Essa fora a fala do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, na última quarta-feira (22), em pleno momento em que se aprovava uma pausa na guerra, ou melhor, no massacre de Israel contra os palestinos, que, apesar de todos os percalços e dificuldades, resistem e de forma guerreira saem vitoriosos dessa trégua. Segundo Netanyahu, “foi uma decisão difícil, mas a decisão certa”. Com a decisão, reféns de ambos os lados serão libertos durante a pausa.
No entanto, os israelenses e seus aliados continuarão insistindo em atacar os palestinos dizendo que o alvo é o Hamas. No fundo, o que está em jogo é essa operação genocida para exterminar um povo e expulsar o que resta. Esse crime, porém, não será realizado totalmente como eles querem. O Estado de Israel e o imperialismo já dão provas de desorientação e fraqueza com o acordo para parar a guerra.
Netanyahu continua ameaçando e dando recibo de seus crimes de guerra:
“A guerra continua […] até alcançarmos todos os nossos objetivos: devolver todos os reféns, eliminar o Hamas e garantir que no dia seguinte ao Hamas, nenhum elemento que apoie o terrorismo e pague aos terroristas ou às suas famílias, controlará Gaza”.