Por quê estou vendo anúncios no DCO?

10.000 mortos

Israel aprofunda genocídio e destruição na Faixa de Gaza

Nessa segunda-feira (6), o genocídio que Israel está causando na Faixa de Gaza atingiu um novo patamar: mais de 10.000 palestinos já foram mortos pela ocupação nazista

Nessa segunda-feira (6), o genocídio que Israel está causando na Faixa de Gaza atingiu um novo patamar: mais de 10.000 palestinos já foram mortos pela ocupação nazista desde 7 de outubro.

Em comunicado, o Ministério da Saúde de Gaza afirmou que o número de vítimas palestinas era de, pelo menos, 10.022. Entre esses mais de 10 mil, 4.104 são crianças, com muitas das vítimas ainda presas debaixo dos escombros resultantes dos bombardeios israelenses.

“Espera-se que o número [de mortos] aumente, já que pelo menos 2.000 pessoas permanecem sob os escombros. O problema é que, com a falta de equipamento e maquinaria pesada, as equipas de resgate no terreno não conseguem remover e retirar estes corpos dos escombros”, relatou o correspondente da Al Jazeera, Hani Mahmoud, de Khan Younis, no sul de Gaza.

Um porta-voz da pasta também informou que, desde o começo dos bombardeios, o número de feridos subiu para 25.408, adicionando que, nas horas que antecederam seu anúncio, Israel conduziu 18 ataques, matando mais de 250 pessoas.

Até agora, o Exército fascista de Israel bombardeou pelo menos três campos de refugiados em Gaza. O mais recente, até o fechamento desta edição, foi o campo al-Maghazi, bombardeado também nessa segunda-feira.

Segundo funcionários da Saúde, ao menos 40 pessoas foram assassinadas por Israel neste campo. Ele está localizado na parte central de Gaza, na zona de evacuação para a qual Israel insistiu que os palestinos fossem.

Arafat Abu Mashaia, que vive no campo, disse que os ataques aéreos destruíram vários edifícios residenciais de vários andares onde se abrigavam pessoas forçadas a sair de outras partes de Gaza.

“Foi um verdadeiro massacre”, disse ele, de pé sobre os destroços. “Todos aqui são pessoas pacíficas. Desafio qualquer um que diga que houve combatentes [da resistência] aqui”.

A Al Jazeera conversou com Zak Hania, residente do campo de refugiados de al-Shati, por mensagem de voz. O terceiro maior acampamento, entre os oito da Faixa de Gaza, tem estado sob bombardeamentos implacáveis ​​nas últimas semanas.

Hania e sua família decidiram sair de casa, apesar de não saberem para onde ir: “Estamos saindo de casa, não podemos ficar. Estávamos muito assustados, ontem à noite houve muitos bombardeios. Muitas casas foram atacadas no campo de al-Shati”.

“Estamos saindo de casa. Estamos procurando abrigo agora, podemos ir para o hospital al-Shifa. Por favor, faça alguma coisa. Não sabemos o que vai acontecer a seguir. Por favor faça alguma coisa”, afirmou em seu relato emocionante.

Outro ataque aéreo atingiu uma casa perto de uma escola no campo de refugiados de Bureji, no centro de Gaza, no domingo, e funcionários do Hospital al-Aqsa disseram que pelo menos 13 pessoas foram mortas. O campo abriga cerca de 46 mil pessoas e também foi atingido na quinta-feira.

Enquanto isso, Israel não dá nenhuma trégua para os hospitais em Gaza. Nos últimos dias, o Estado nazista continua bombardeando os arredores do hospital al-Shifa, o maior hospital da Faixa de Gaza. De acordo com correspondentes da Al Jazeera, Israel atingiu o sistema de painéis solares utilizados pelo hospital. “Desta vez, eles [as forças israelenses] destruíram os painéis solares instalados no telhado do edifício do Hospital al-Shifa”, disse Abou Azzoum.

“Este é um ataque claro que destruiu os painéis solares que fornecem eletricidade aos principais departamentos do hospital. Isto irá agravar a situação atual no Hospital al-Shifa com a crise em curso com o combustível acabando no hospital […] Isto impedirá também a prestação de outros serviços, incluindo água para as milhares de pessoas que residem neste complexo”, disse o correspondente.

Ele se refere ao fato de que os hospitais de Gaza estão ficando completamente sem combustível por conta do bloqueio de Israel na região. Até o fechamento desta matéria, 46% dos hospitais (16 de 35) na Faixa de Gaza não estão funcionando. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 39 instalações de saúde foram danificadas desde que a guerra começou, número que deve ser maior levando em consideração que a OMS é uma organização imperialista que está, fundamentalmente, do lado de Israel.

Tarek Loubani, um médico de emergência baseado no Canadá que é voluntário em Gaza há mais de uma década e ajudou a instalar o sistema de painéis solares, diz que o ataque ao edifício al-Quds “causa danos reais” à capacidade do hospital.

“Além disso, envia uma mensagem clara a todo o pessoal médico de que, se al-Quds puder ser atingido, então o edifício principal de Shifa, a 20 metros de distância, também poderá ser facilmente atingido”, disse Loubani à Al Jazeera. “Este bombardeio causará arrepios na espinha de todos os médicos que trabalham em al-Shifa e sem dúvida aterrorizará todos os pacientes”.

Na Cisjordânia ocupada, Israel continua realizando operações militares terrestres e matando dezenas de palestinos todos os dias. Na segunda-feira (6), pelo menos quatro palestinos foram assassinados pelas forças israelenses em Tulkarem. Um transeunte que também foi baleado no episódio – um jovem de 14 anos – está em condição estável no hospital governamental da cidade.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.