
Desde a expulsão do exército imperialista do Afeganistão no ano passado, os países da região vem demonstrando de maneira mais evidente uma revolta crescente contra a política abusiva do imperialismo norte americano.
Cada vez mais essa revolta vem se materializando em ações concretas de retaliação a esses abusos. O Irã, por se tratar de uma potência regional, consegue impor de maneira mais significativa essa política.
No fim do mês passado, os Estados Unidos no pretexto de estarem cumprindo com sanções criadas por eles mesmos, confiscaram petróleo iraniano de um navio tanque. O Irã por sua vez tomou medidas contra um petroleiro da empresa imperialista Chevron na costa de Omã dias depois do ocorrido.
O governo iraniano denunciou que o petroleiro da empresa norte-americana, que navegava sob a bandeira das Ilhas Marshall, colidiu com um navio iraniano nessa região, o que resultou em tripulantes feridos e pessoas desaparecidas.
Os iranianos também afirmam que o petroleiro da Chevron ignorou oito horas de chamada de rádio após o ocorrido, dessa maneira, tomaram a decisão de conduzir o navio ao Irã para a investigação do ocorrido.
A marinha dos Estados Unidos, em uma postura tipicamente cínica, acusou os iranianos de sequestro de navio e violação dos direitos de navegação.
As sanções dos Estados Unidos nada mais são do que medidas que pretendem prejudicar ao máximo a economia de países atrasados, para manter seu domínio mundial.
Na prática, como fica evidente nesse caso iraniano, a medida serve para literalmente justificar a pirataria. O Irã não reconhece essas sanções e suas exportações de petróleo vêm aumentando nos últimos tempos.
Uma vez que o exército do principal país imperialista foi derrotado pelo Talibã em um dos países mais atrasados do mundo, como é o caso do Afeganistão. O exemplo que fica é que a derrota total dessa que é a maior e mais poderosa força reacionária do mundo é possível e certa.
Para reforçar a situação, temos mais de um ano de conflito entre a OTAN e a Rússia, onde o imperialismo vem sofrendo uma enorme derrota. Nem sequer a imprensa burguesa consegue disfarçar mais o fato de uma maneira minimamente convincente.
Toda a classe trabalhadora mundial deve se opor a política assassina levada adiante pelo imperialismo mundial. As sanções contra os países atrasados demonstram o desespero imperialista e o esgotamento de medidas para deter a insurgência contra essa força reacionária.
O apoio total às potências regionais dos países atrasados é fundamental para a derrota final do imperialismo, que virá através do levante de toda a classe trabalhadora contra essa opressão monstruosa.