O jornal britânico Financial Times, um dos jornais mais importantes do imperialismo, elegeu Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, como uma das mulheres mais influentes de 2023. Dentre as 24 personalidades femininas, Marina é a única brasileira, compondo a lista ao lado de pessoas com a atriz australiana Margot Robbie; a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; e a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska.
Na publicação, cada uma das eleitas é acompanhada por um texto falando sobre elas. No caso de Marina, o texto é assinado por ninguém menos que Michelle Bachelet, ex-presidente do Chila e alta comissária para os Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2018 a 2022.
“Marina se tornou a 1ª pessoa de sua comunidade eleita para o Senado Federal e construiu apoio para o desenvolvimento sustentável na região amazônica. […] Ela tomou medidas drásticas para proteger a floresta Amazônica, criando um serviço florestal, um instituto de biodiversidade e o Fundo Amazônia, o maior esforço internacional para a conservação da floresta tropical”, escreveu Bachelet.
A lista mostra, mais uma vez, as relações profundas que Marina Silva possui com o imperialismo. Finalmente, tratando-se de um jornal imperialista – e um importante -, todas as mulheres eleitas são defensoras da política do imperialismo.
Narges Mohammadi, “ativista” iraniana que foi utilizada pelo imperialismo para atacar o Irã, por exemplo, está na lista. Chen Chien-Jou, taiuanesa utilizada para atacar a China na questão de Formosa, também. Lola Shoneyin, escritora nigeriana que ataca o regime de Daniel Ortega, também foi escolhida. Sem falar em figuras como von der Leyen e Zelenska, representantes diretas da política do imperialismo.Em outras palavras, se Marina está na lista da Financial Times, é porque o imperialismo reconhece seu bom trabalho em defender os interesses imperialistas aqui no Brasil. Mais especificamente, em defender que o País não se desenvolve em nome da política “ambientalista”.