CNN divulgou ‘crenças’ de autoridades dos EUA sobre o ataque , na cidade de Ishfahan, no centro do Irã, amplamente divulgado em vários vídeos por fontes do Telegram semana passada, que eles acreditam que tenha sido realizado por Israel, de acordo com a imprensa da burguesia americana.
O próprio Wall Street Journal e o New York Times divulgaram que eram certezas e não somente crenças de que foi Israel, e citaram autoridades americanas e pessoas que conhecem como Israel age comandado pelo imperialismo americano.
“Vimos os relatos da imprensa, mas podemos confirmar que nenhuma força militar dos EUA conduziu ataques ou operações dentro do Irã. Continuamos monitorando a situação, mas não temos mais nada a fornecer”, disse um porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA à CNN.
“Ocorreu uma explosão em um dos centros militares afiliados ao Ministério da Defesa”, disse o vice-chefe de segurança da província de Isfahan, Mohammad Reza Jan-Nesari, à agência de notícias semioficial Fars.
Jan-Nesari disse que a explosão deixou alguns danos, “mas felizmente não houve vítimas”.
“Houve um ataque mal sucedido de pequenos drones contra um complexo industrial do ministério da defesa e, felizmente, com previsões e arranjos de defesa aérea já em vigor, um deles (atingiu)”, disse a Irna no Twitter, citando o ministério.
Em julho de 2020, um incêndio atingiu o complexo nuclear iraniano de Natanz , um local que tem sido fundamental para o programa de enriquecimento de urânio do país, na província de Isfahan, ao sul da capital Teerã
Vários outros ataques mal divulgados e esclarecidos foram feitos contra o Irã nestes últimos meses em que o Irã desenvolve seu potencial nuclear. Desde 2015 o Irã já recebia ameaças veladas de políticos americanos como Antony Blinken, secretário de Estado do imperialismo americano e sempre rechaçou tais ameaças à altura, dizendo que qualquer “comentário provocativo” iria ter consequências.
Em matéria da agência de notícias saudita Al Arabiya neste domingo (29), Blinken afirmou que o Irã rejeitou a oportunidade que teve de retornar ao acordo nuclear de 2015, conhecido como Plano de Ação Conjunto Abrangente (JCPOA). O Irã rejeita veementemente a imposição do imperialismo sobre seu desenvolvimento na área nuclear, desde então vários ataques misteriosos têm acontecido em instalações iranianas.
O Irã sempre deixa claro na imprensa internacional a natureza pacífica de suas atividades nucleares, o que é sempre verificado e confirmado por agências internacionais como a Internacional de Energia Atômica (AIEA), que provam que a construção de armas nucleares não faz parte da doutrina de segurança nacional do Irã.
O governo iraniano sempre confirma que o Irã nunca interrompeu seu progresso científico, técnico e tecnológico no campo nuclear e continuará a cumprir o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), e que respeita tanto seus direitos como seus deveres nos tratados, coisa que não acontece por parte do imperialismo americano de descumpre repetidas vezes os acordos por ele mesmo estabelecidos porque o rumo das negociações acabam se tornando desfavoráveis para a burguesia americana.
O problema, como analisamos já em diversas publicações, é sempre o mesmo. O imperialismo usa outros governos como fantoches para atacar qualquer país no qual ele tenha interesses econômicos e que esteja conseguindo se desenvolver longe dos braços opressores do imperialismo.
Nessa fase obscura do neoliberalismo, a atuação desastrosa do imperialismo é a raiz de todos os problemas que dificultam o desenvolvimento de países com capitalismo atrasado, como o Irã, e o Brasil também. Mais cedo ou mais tarde o Irã vai ser obrigado a reagir à política de ataques contra seu território e as incessantes políticas de sanções contra seu povo e sua economia, podendo até mesmo fazer como a Rússia, que declarou o imperialismo como inimigo e busca enfraquecer seu poderio geográfico, minando ainda mais a hegemonia imperialista que já dá mostras que sem algo radical com as guerras não consegue se manter como primeira economia.