A Petrobras, como de praxe, encaminhou um pedido para o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis) para realização de uma perfuração de teste a 179 km da costa do Amapá, na região da Margem Equatorial Brasileira. O órgão, que é claramente guiado pelos interesses do imperialismo simplesmente vetou, na quarta-feira (17) a perfuração teste.
O presidente do órgão cinicamente alegou “alta vulnerabilidade socioambiental” e que o pedido apresentava “inconsistências preocupantes” para uma operação segura em área. Ainda, que região da bacia da foz do rio Amazonas é de “extrema sensibilidade socioambiental”, mesmo essa estando a mais de 500 km de distância da região a ser perfurada.
Ademais, o veto se deu sobre ao pedido de teste pré-operacional, nem mesmo a pesquisa no local de grande expectativa, uma vez que países vizinhos, Suriname e Guiana descobriram poços de petróleo. Uma posição contra a economia nacional e o desenvolvimento nacional.
O discurso ambientalista aqui é apenas um subterfúgio para, estimulado pelo imperialismo e suas ONGs, emperrar o desenvolvimento nacional. Setores de esquerda que apoiam tal medida, como o PSOL, que defendeu publicamente a decisão do Ibama, atuam contra os interesses nacionais.