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Banho de sangue

Os horrores da guerra na Faixa de Gaza

Sem comida, sem energia elétrica, água, hospitais, sem corredor humanitário e abrigos, imperialismo - através do Estado de Israel - tenta um extermínio contra o povo palestino

A situação na Faixa de Gaza está cada vez pior, apesar de Israel não ter cumprido o início da invasão da região por terra, a falta de água, energia elétrica, internet, medicamentos, hospitais e alimentos, está mantendo o genocídio orquestrado pelo imperialismo contra o povo palestino. Além disso, os bombardeios israelenses são contínuos e estão destruindo, estradas, casas, prédios e todo tipo de moradia ou abrigo.

Segundo dados da ONU, mais de 260 mil pessoas foram forçadas a fugir das suas casas em Gaza. Mais de 2.500 residências foram destruídas e cerca de 23 mil ficaram tão danificadas que é impossível viver nelas. Nesse momento há também corte de combustíveis, além da falta de leitos médicos e hospitais está faltando necrotérios para enterrar todos os mortos.

Para o jornal de notícias Sputnik, moradores de Gaza afirmaram que a situação em que está vivendo a população agora na região não pode ser descrita. Adel Zharna é um jornalista da Faixa de Gaza. Ele destacou não haver abrigo ou refúgio em Gaza: “Nestes momentos, a ocupação corta totalmente a energia elétrica e corta a Internet e a água. O que estamos vivenciando agora não pode ser descrito. Um desastre humanitário, social e econômico. Estou falando com você e não garanto minha vida nem por um minuto.”

No dia 15 de outubro, uma matéria da Al Jazeera, trazia os seguintes dados de mortos e feridos desde o início do conflito em uma semana antes: 4.070 pessoas foram mortas, sendo 2.670 palestinos e 1400 israelenses. Os feridos somam pelo menos 14.214 pessoas desde o início da guerra, sendo 3.400 israelenses e cerca de 10.814 em Gaza e na Cisjordânia. Ou seja, um verdadeiro banho de sangue em andamento.

Shehab Younis , fotógrafo e cineasta, mora na cidade de Rafah, perto da fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito. Ele descreveu a situação humanitária lá para a Sputnik como “cada vez mais aguda” : “As nossas condições de vida deterioraram-se significativamente após o corte total do fornecimento de eletricidade e água. Pelo sétimo dia, aeronaves israelenses bombardearam nossas áreas residenciais, matando famílias inteiras e forçando centenas de milhares de pessoas a fugir para lugar nenhum.”

Outro ponto que Shehab Younis apontou é o colapso dos hospitais que está prestes a acontecer, primeiro pela quantidade de vítimas que chegam a todo instante, segundo porque já falta todo tipo de equipamento, medicamentos, etc. por fim, e o pior é que esses prédios onde se encontram os enfermos podem parar de funcionar a qualquer minuto pela falta de energia elétrica. 

Outra situação levantada pelo fotógrafo são os corredores humanitários, que estão sendpo bombardeados ou bloqueados por Israel. Após um aviso de ataque por terra de Israel para Gaza, a população teria 24h para deixar suas casas. No entanto, quando se tentava sair, o povo palestino estava sendo atraído para uma armadilha onde estavam sendo assassinados e bombardeados.

Os residentes da Faixa de Gaza não podem sequer sair do enclave. Havia apenas dois postos de controle para saída – Kerem Shalom para Israel e Rafah para o Egito. O primeiro foi completamente destruído durante o ataque do Hamas ao sul de Israel no fim de semana passado. E o segundo, disse Shehab, também está fechado. É preciso ampliar ainda mais as mobilizações em favor do Hamas e do povo palestino pelo planeta inteiro, por estar em curso mais um crime contra a humanidade, uma tentativa clara de extermínio de todo uma população.

https://x.com/HoyPalestina/status/1713950311793013202?s=20

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