Conforme denunciado pelo Brasil 247, um grupo de WhatsApp chamado “Jew Politics” tem publicado uma série de mensagens bastante agressivas contra figuras da esquerda nacional. O grupo contaria com 299 integrantes de comunidades sionistas no Brasil.
O principal alvo do grupo é Breno Altman, editor do Opera Mundi e dirigente do Partido dos Trabalhadores. Altman tem sido sistematicamente atacado pelos sionistas justamente por ser judeu e defender os palestinos. Isto é, Altman teria “lugar de fala” para criticar o Estado de Israel, o que o torna uma figura ainda mais indesejada pelos sionistas. Afinal, não se pode alegar, como é constantemente feito com os opositores de Israel, que Altman seria “antissemita”.
Uma das mensagens mais agressivas foi escrita por alguém identificado como Patrick Peres. “Tem que dar um cala boca na porrada, precisa arrancar os dentes da boca desse fdp e cortar os dedos fora para parar de escrever e falar m****”, disse ele.
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Em outra mensagem, um perfil que se identifica como Ariel Jew Krok compartilha uma publicação do também jornalista Caio Blinder, em que Altman é comparado a um kapo, que foram judeus que serviram como agentes nazistas nos campos de concentração.
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No grupo, os integrantes também listaram nomes de outras figuras públicas que poderiam ser considerados “traidores” de Israel, como o jornalista Andrew Fishman, editor do Intercept, e o professor Michel Gherman, estudioso de questões judaicas.
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Entre aqueles que apoiam a luta do povo palestino, também apareceu o Partido da Causa Operária, que é a organização brasileira que mais tem se destacado na solidariedade incondicional ao Hamas e aos palestinos.
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A truculência dos sionistas contra aqueles que se colocam abertamente contra o Estado de Israel revela, por um lado, o caráter abertamente fascista dos sionistas. Neste sentido, qualquer comparação de Israel com o nazismo não é mera figura de linguagem. Por outro lado, a truculência também revela que os sionistas estão precisando demonstrar força. Isto é, que a ação do Hamas desmoralizou tanto Israel que os sionistas agora precisam se apresentar como os mais brutais possíveis para tentar retomar sua autoridade.