Por quê estou vendo anúncios no DCO?

Insuperável

Grandes jogadores da Seleção de 1986 homenageiam o Rei do Futebol

Zico, Falcão, Careca, Leão e, no passado, Telê Santana... Todos reconheciam a grandiosidade de Pelé

A Seleção de 86, do grande técnico Telê Santana, infelizmente não pôde nos brindar com o tão esperado título mundial. Porém, pôde nos propiciar um vislumbre das Seleções nacionais que teríamos a partir de então, que nos levou aos dois últimos mundiais que conquistamos, nos elevando mais ainda sobre as outras seleções do mundo.

A Argentina, novamente, sagrou-se a campeã do torneio de mundo, mas novamente de forma contestada. Nossa Seleção, novamente, caiu de pé em disputa de penais contra a França de Platini, talvez o único jogador francês de verdade que deve ter jogado bola bem.

Em um lance ainda em jogo, o nosso maior ídolo da época e um dos maiores do mundo, Zico, perderia um pênalti, e a Copa do Mundo hoje lamenta o nosso grande jogador, ídolo rubro-negro, não ter levantado a taça. Coisas do futebol.

Zico foi, talvez, de todos quem mais tenha se pronunciado sobre o Rei Pelé, relembrando o amistoso em que o Rei vestiu a camisa do Flamengo em 1979. Diversas publicações e fotos de homenagem podem ser vistos na Internet. Pelé e Zico juntos comprovam o que é o Futebol brasileiro. Um espetáculo artístico como não vemos em nenhum outro país.

Em uma das últimas publicações de Zico, ele disse:

”Dia triste para o futebol brasileiro e mundial. Perdemos o nosso Rei. Que o Edson Arantes do Nascimento descanse em paz, porque o Rei Pelé ficará para sempre na eternidade. Eu só tenho que dizer muito obrigado por todos os ensinamentos. Eu aprendi muita coisa no futebol por causa de um álbum de figurinhas dele.”

O Brasil veio para a Copa com o seguinte elenco como titular: Carlos (goleiro), Josimar (lateral), Júlio César (zagueiro), Edinho (zagueiro), Branco (lateral), Elzo (meio-campo), Alemão (meio-campo), Sócrates (meio-campo), Júnior (meio-campo), Muller (atacante), Careca (atacante). Os reservas foram: Casagrande (atacante), Edson (lateral), Edivaldo (atacante), Falcão (meio-campo), Leão (goleiro), Mauro Galvão (zagueiro), Oscar (zagueiro), Paulo Victor (goleiro), Silas (meio-campo), Valdo (meio-campo), Zico (meio-campo). Técnico: Telê Santana.

Quem realmente prestou homenagens ao Rei ou já lhe citou como grande influência foi: Zico (como citado), Sócrates (falecido em 2011), Júnior , Careca, Casagrande, Falcão, Leão, Mauro Galvão e o próprio técnico, ídolo também no São Paulo Futebol Clube, Telê Santana.

Para Junior, Pelé era uma figura que até o deixava petrificado, quando perto, devido a tamanha admiração, e ele cita isso recordando a primeira vez em que atuou como comentarista em 1998, na Copa da França.

Segundo o portal A Tribuna, Careca (um dos maiores atacantes brasileiros da época), durante o enterro do Rei, citou a influência que ele teve em sua vida e falou sobre o legado que o Rei do Futebol deixou, falando que o homem Pelé descansou, porém, sua história permanecerá eterna.

Leão, que jogou com o Rei em 1970 e foi para essa copa como goleiro reserva, cita que Pelé foi perfeito e que o único defeito do Rei era não cantar bem. Mostrando que até os reis tem suas fraquezas em determinadas atividades.

Falcão, em matéria e entrevista neste mês de janeiro para o Globo Esportes, disse que o Rei Pelé era tudo, e enfatizou sua opinião sobre o Rei do Futebol dizendo: “Foi um jogador genial. É muito difícil tentar definir o Pelé. A definição de Pelé é ‘tudo’. ‘Tudo’ não tem explicação, ‘tudo’ é tudo”, disse o dirigente santista. E mais:

“Eu não consigo pensar no Rei Pelé com tristeza. Eu penso nele como um gênio, com aquele sorrisão dele. Aprendi algumas coisas com o Pelé. O soco no ar, que ele criou, eu imitei. Para mim, o espetáculo é como se faz o gol, não depois, e ele simplificava isso dando aquele salto no ar”

Ou seja, todos admiravam mesmo o Rei, os melhores o viam como ídolo. Mauro Galvão também homenageou o grande Pelé pedindo que ele descansasse em paz agora, postando uma foto com o Rei e dizendo:

“Descanse em paz Pelé, você cumpriu sua missão aqui na terra. O maior de todos os tempos no futebol. Em 1970, vi o Pelé ser coroado como o Rei do futebol!”

Para finalizar, o já falecido e ídolo de dois times tricolores – Fluminense, como jogador, e São Paulo, como técnico -, talvez um dos maiores técnicos brasileiros e da história do esporte bretão, Telê Santana, falecido em 2006, já batalhou contra Pelé em jogos durante a década de 60, como em partida entre Santos e Guarani em 1962, num jogo que acabou 1 x 1, disputado no Brinco de Ouro da Princesa.

Curiosamente, o time do Peixe conquistaria o mundo após essa partida, e Telê, 30 anos depois, como técnico, realizaria o mesmo feito que o clube da Vila Belmiro pelo São Paulo Futebol Clube. Em 1986, o Rei voltaria a contatar Telê para jogar a Copa, mas o próprio Pelé reconheceu que não seria uma jogada sábia de sua parte, dado a idade.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.