Nas últimas semanas, a imprensa tem veiculado a crise dos ianomami que veio à tona, chamando de genocídio e crise humanitária.
Fato é que as populações indígenas, em especial a dos ianomami, sofrem de uma pobreza profunda. E enquanto algumas lideranças que se dizem lideranças indígenas, como a charlatã Sônia Guajajara, sempre fizeram muita demagogia sem nenhuma ação concreta importante, eles continuam morrendo como moscas.
Magno Souza, liderança indígena e militante do PCO candidato ao governo do Mato Grosso do Sul, declarou por diversas vezes que os índios não são essas figuras idealizadas pela esquerda pequeno-burguesa. E sim que querem prosperidade, trabalho, tecnologia, educação, saúde, moradia e terra.
É necessário retomar as terras indígenas ocupadas pelos pistoleiros e grileiros, mas antes disso é preciso que o governo Lula acabe com a fome desse povo através de políticas sociais. Apenas através da implementação imediata de políticas para levar tecnologia, ferramentas, educação, saúde e moradia aos índios a tal “crise humanitária” pode ser combatida.
Lula tem em suas mãos o poder de acabar com a fome dos índios ianomami, e aparentemente já tem indicado vontade de fazê-lo. Seria um erro permitir a infiltração do imperialismo e a “sagrada” comunidade internacional em terras brasileiras para combater crises que só pode fazer agravar.
Outro erro seria o fortalecimento do aparato de repressão do Estado, principalmente na região, com o uso da Força Nacional. O DCO denuncia paulatinamente o envolvimento das polícias e forças repressivas do Estado com pistoleiros com latifundiários, garimpeiros e extrativistas nessas regiões, colocar mais polícia nas regiões só significa aumentar o assassinato do povo indígena e o enfraquecimento da luta popular nessas regiões.
O abastecimento constante de alimentos aos povos indígenas é uma medida que deve ser concretizada de imediato, e Lula tem poder para levar adiante essa política.