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Mato Grosso do Sul

Governo do “democrata” Eduardo Riedel já prendeu 13 indígenas

Nos últimos dias, a PM-MS prendeu 10 indígenas em luta pela demarcação de suas terras

Nos últimos dias, a Polícia Militar do Mato Grosso do Sul (PM-MS) prendeu 10 indígenas em luta pela demarcação de suas terras. Nos primeiros 100 dias de governo, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp-MS) já prendeu ilegalmente 13 indígenas.

MPF e Corpal

A área em disputa está nos limites da comunidade Yvu Verá, essa é uma região que aguarda demarcação há mais de 30 anos. Nessa região, a Corpal iniciou um empreendimento para construção de um resorte de luxo, mesmo tendo ciência da dubiedade acerca da posse das terras, chegando a ser notificada sobre o tema pelo Ministério Público Federal (MPF) no dia 14 de março.

O “democrata” Riedel

O governador do PSDB, como outros elementos da direita tentaram se passar como democráticos e até anti fascistas. Foi conjurada uma cruzada moral contra o bolsonarismo, a favor da democracia, entretanto aqueles que encabeçavam essa farsa foram justamente os mesmo que colocaram Bolsonaro no poder.

Figura grotescas como João Doria estimularam esse movimento de reciclagem da direita tradicional. Direita essa presente no PSDB, União, PMDB, entre outros, que tentam sobreviver através de manobras e ao longe são os maiores algozes da população brasileira.

100 dias, 13 prisões

A pedra de toque de todo o discurso democratico é a realidade. No governo do tucano Riedel, em apenas 100 dias foram pressos 13 indigenas. Um número alarmante considerando o tamanho das população envolvidas.

O ponto que mais chama atenção nas prisões é a ilegalidade, o desrespeito ao rito judicial. Principalmente nas últimas 10 prisões realizadas sem mandado para reintegração de posse.

Os PM s da Sejusp-MS iniciaram o despejo sem ordem judicial, procedendo às prisões em suposto flagrante. Sem qualquer decisão judicial, o governo tucano reprimiu a população para atender os capitalistas.

Magno Souza e PCO

Um ponto que chama atenção é o fato do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS) solicitar a prisão preventiva do ex-candidato ao governo pelo PCO, Magno Souza, e seus demais companheiros detidos. Mesmo sem existir elementos que caracterizam essa demanda, uma decisão política contra os setores mais combativos dos indígenas.

O papel desses companheiros durante a eleição de 2022, na qual Magno foi candidato, foi denunciar a atuação do latifúndio e seus representantes. Lá foram expostos os papéis de agentes do latifúndio da Simone Tebet e Riedel.

Os indigenas foram acusados de ameaça, lesão corporal, esbulho possessório, associação criminosa e porte ilegal de arma. Uma clara condenação à reação dos indígenas à investida da especulação imobiliária.

“Nós não vamos atacar ninguém, apesar de estarmos sendo ameaçados. Mas também não queremos ser atacados. A gente está retomando apenas o que é nosso. Não estamos invadindo nada”, firma um indigena.

PSDB, fascista como sempre

Ao contrário do colocado pela esquerda pequeno-burguesa, os elementos do PSDB não são democráticos. Ao contrário, são fascistas, mesmo que eventualmente tenham criticado Bolsonaro, sua política é anti operária, anti popular.

No Mato Grosso do Sul não foi diferente, elementos da esquerda pequeno-burguesa deram guarida à direita fascista. Lá, nomes como Zeca do PT e de Adonis do PSOL, defenderam a candidatura de Riedel como “democrática”. Uma centena de dias e fica demonstrado o quanto há de democrativo nesse governo.

Pistoleiro do latifúndio 

Temos que falar com todas as palavras, o Riedel e todo o seu governo, como bem demonstrado pela Sejusp-MS e MPMS, não passam de pistoleiros do latifúndio. Não há termo que expresse melhor a atuação desses órgãos e a orientação política do Riedel.

O assassinato do líder Tekoha Gwapo’y Mi Tujury, Márcio Moreira, de 25 anos, foi morto no dia 14 de julho do ano passado, em Amambai. Márcio e outros 4 indígenas foram emboscados por aproximadamente 20 jagunços, que lhe ceifaram a vida.

Isso aconteceu 20 dias após o ataque da PM, que resultou na morte de Vitor Fernandes, de 42 anos. Uma sequência de ataques aos indígenas, onde o Estado burguês cumpre seus papel de classe. Uma máquina contra os trabalhadores.

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