A Finlândia que desde a época da guerra fria era um país que procurava se apresentar com isenção na guerra do Ocidente contra a União Soviética, atualmente, com a recente vitória do governo pró-imperialista da primeira-ministra identitária Sanna Marin do partido National Coalition Party ( uma espécie de PSDB finlandês) caminha para seguir os mesmos passos da Ucrânia.
“A política da Finlândia para a Rússia vai se basear cada vez mais na dissuasão em detrimento do diálogo”, disse a especialista em segurança Mina Alander.
Assim como a Ucrânia, a Finlândia faz fronteira com a Rússia e vinha sendo bastante assediada pelos EUA para que passasse a integrar a Otan com a instalação de bases militares em seu território. Em abril de 2023 a Finlândia já passou a ser oficialmente o 31° país a integrar as forças militares da Otan. Agora esses laços caminham para o estreitamento.
O vice-chefe do departamento político do Ministério de Relações Exteriores da Finlândia, Mikael Anatel, confirmou a assinatura de um tratado de cooperação mútua de segurança entre os EUA e a Finlândia. O tratado inclui as tão desejadas, pelos norte-americanos, instalações de bases militares da Otan no país nórdico.
Segundo o oficial, “a presença das forças americanas ajudará a fortalecer o potencial defensivo da Finlândia”.
Com a integração da Finlândia ao exército da Otan multiplicam-se as ameaças na fronteira russa.O tamanho da fronteira finlandesa com a Rússia é de cerca de 1340 quilômetros no norte da Europa.
O resultado catastrófico que a entrega da Ucrânia nas mãos das forças da Otan está causando para o país que como bem se sabe continuará a insistir em tentar acabar com a Rússia “até a vida do último ucraniano” deveria servir como um grande alerta para a Finlândia de que o melhor seria manter-se neutro.
O governo capacho do imperialismo de Sanna Marin, assim como o do fantoche Vladimir Zelensky está na verdade entregando oficialmente a vida do povo finlandês nas mãos dos nazistas da Otan.