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Venezuela

Golpistas tornam crise ianomâmi em campanha contra Maduro

O objetivo claramente é condenar o Pdte Maduro e “salvar da fogueira” o ex-Pdte Bolsonaro.

O deputado da Assembleia Venezuelana pelos estados de Apure e Amazonas, Romel Guzamana, postou em seu perfil no Twitter: “Denuncio a grave desnutrição de nossos irmãos indígenas Yanomamis de Edo Bolivar. Eles cruzaram para o Brasil em busca de comida e se viram isolados da sociedade soberana, outra violação dos Direitos Humanos Indígenas pelo regime de Maduro.”

A situação deplorável em que vivem os ianomâmis é fato noticiado até mesmo pela imprensa capitalista, mas não é só essa etnia que vive nessas condições, são todas as etnias que habitam o continente de norte a sul, onde inclusive algumas já foram extintas até mesmo na América do Norte e em especial nos EUA, todos sabem disso.

O deputado que se professa indígena parece desconhecer essa realidade. Não está acontecendo agora, é um processo que vem de longa data até chegar a esta situação. 

Mas os “defensores” desses povos parecem desconhecer o processo, pois só agora que a imprensa capitalista e imperialista denunciam o fato por interesses próprios, eles se põem a denunciar também fazendo coro com a imprensa burguesa. Por que será?

Embora os ianomâmi vivam em território fronteiriço à Venezuela e provavelmente circulem entre os dois países, não significa que as crises em que passam as duas nações sejam as mesmas. 

A Venezuela passa por forte regime de sanções econômicas e políticas por parte do imperialismo, que é defendido pelo deputado “indigenista”, essas restrições têm por objetivo bloquear o desenvolvimento econômico e social, para impedir o país de comercializar suas riquezas livremente e que não são poucas, como o petróleo abundante, ouro, e demais minérios preciosos que permitiriam um desenvolvimento enorme com potencial de fazer concorrência com o imperialismo em determinado setor.

Essa é a origem da questão, impedir que o petróleo seja comercializado no mercado mundial, fazendo a Venezuela perder receitas fundamentais para sua sobrevivência. É a mesma situação em que a China, a Rússia, o Irã, o Iraque, a Síria, Cuba, etc, etc, etc, passaram e ainda passam por não aceitarem as imposições imperialistas no seu governo e que fazem com que essas nações lutem pela sua soberania e com isso sejam fortemente repreendidas pelos donos do poder mundial. Felizmente esse poder imperialista está entrando em colapso total, agravado pelas crises com o Afeganistão e mais recentemente com a Rússia em solo ucraniano.

A falta de informação do deputado é tamanha que postou no seu perfil fotos do genocídio humano causado e não se dá conta que os profissionais de saúde estão com o uniforme do SUS brasileiro e não do sistema de saúde venezuelano.

Isso mostra a clara intenção de denegrir a imagem tanto do presidente Maduro como do povo da Venezuela, e com isso incentivar uma possível mas não provável queda de Maduro. Ao mesmo tempo reduzem a culpa, ainda que parcial (mas infinitamente maior que de Maduro, que não tem culpa nenhuma), do ex-presidente Bolsonaro.

Estranho é que há várias décadas os genocídios acontecem como no Vietnã, lembra-se leitor? E isso apesar da existência da ONU e seus departamentos de “ajuda humanitária” que ao invés de levar ajuda para resolver a situação acabam por levar mais armas para prolongar o genocídio, coisa que interessa muito para o imperialismo e a indústria militar.

Precisamos estar atentos a esses noticiários da imprensa imperialista, pois as suas “boas intenções” estão permeadas de interesses escusos ao denunciar os países que são agressores do meio ambiente e das populações pobres. E a Amazônia é a bola da vez, com suas enormes riquezas em petróleo, ouro, metais raros, e água em abundância. Por querer toda essa riqueza  o imperialismo quer é fazer frente à enorme crise econômica do capitalismo, que parece ser terminal mesmo.

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