Segundo os porta-vozes da burguesia nacional oportunista e entreguista em conluio com o imperialismo, a indústria nacional não deve sequer existir. Esses tais veículos de informação capitalistas não querem o desenvolvimento econômico e social do País e muito menos a sua soberania e procuram “berrar” e “atacar” o governo Lula assim que este propõe qualquer política de desenvolvimento nacional.
Os jornais O Globo e Estadão são os campeões de ataques ao governo Lula, principalmente no que tange a quaisquer iniciativas de construir alternativas ao desenvolvimento. A última empreitada dos porta-vozes da burguesia e do imperialismo diz respeito à indústria naval. Segundo o jornal O Globo, “a iniciativa de reerguer a indústria naval revela que PT nada aprendeu” e que “depois de vários fracassos, Petrobrás é mais uma vez usada para sustentar construção de navios no Brasil”.
O texto, que parte do editorial intitulado Iniciativa de reerguer indústria naval revela que PT nada aprendeu, critica a iniciativa do novo presidente da Transpetro de formular um plano para a construção de navios no Brasil, utilizando a Petrobrás para sustentar os estaleiros beneficiados pelo programa.
A indústria naval brasileira deve ser um dos pilares estratégicos na construção da infraestrutura nacional, ao contrário do que diz o jornalão da burguesia. Os pilares da soberania nacional passam pelas empresas estratégicas de infraestrutura. A reconstrução da indústria naval, através de um dos braços da Petrobrás, serve como um dos motores do desenvolvimento do País, da geração de emprego e renda e melhores condições de vida dos brasileiros, com impactos sobre os preços dos combustíveis, produtividade e logística da empresa, aumentando a riqueza do Brasil.
Os jornalões da burguesia trabalham contra o desenvolvimento do País, seu posicionamento mostra que esses enormes monopólios da informação capitalistas estão a serviço dos interesses de gananciosos especuladores nacionais e estrangeiros. Empurrar o País para o precipício da dependência externa e do abismo social é o objetivo desses grandes grupos de imprensa a serviço da burguesia.
A reconstrução da infraestrutura nacional é uma política essencial para o desenvolvimento do País e o apoio a uma política revolucionária passa necessariamente pela infraestrutura e reindustrialização brasileira; que foi excessivamente desmontada, de maneira mais intensa, desde o golpe de Estado, apoiado pelas organizações Globo e demais jornalões entreguistas da burguesia a serviço do imperialismo.