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Golpistas

Fora os ministros golpistas que votaram o impeachment de Dilma!

Lula está exposto a golpistas e representantes da terceira via infiltrados no governo e deve tomar cuidado para não cair golpeado como caiu Dilma. Veja quem são os golpistas

Lula está cercado de golpistas. Como já foi denunciado anteriormente por este Diário, Lula tem 7 ministros que votaram a favor do golpe contra a ex-presidenta Dilma. Dentre eles, estão Geraldo Alckmin, Simone Tebet e Marina Silva. 

Recentemente, foi levantada na imprensa burguesa uma polêmica quando Lula descreveu o impeachment contra a ex-presidenta Dilma como aquilo que ele realmente é: um golpe de Estado. Em seu discurso na Argentina, durante a reunião da CELAC, Lula disse que “depois de um momento auspicioso no Brasil, quando governamos de 2003 a 2016, houve um golpe de Estado”.

Em seguida, no Uruguai, no dia 25 de janeiro, chamou Michel Temer daquilo que ele realmente é: “golpista.” As declarações colocaram toda a imprensa burguesa de cabelos em pé, que acabou criando mil e um malabarismos para justificar o golpe aplicado contra o governo Dilma.

“Tudo que fiz de política social durante 13 anos de governo foi destruído em 7 anos. Três do golpista Michel Temer e 4 do governo Bolsonaro”, Lula disse.

O golpe contra Dilma foi finalizado pelo Senado sob o comando do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), que à época era o ministro Ricardo Lewandowski – indicado para a Corte pelo próprio Lula em 2006. O que deveria ser um claro sinal de que as “instituições, que a esquerda pequeno-burguesa tem defendido, não têm nada de democráticas, servem apenas como segurança e mantenedores da ordem burguesa e da repressão do povo trabalhador.

Para alertar o Presidente Lula do perigo, este Diário elencou os sete ministros e seus respectivos votos e considerações acerca do golpe.

Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio

Alckmin, já antigo fascista da política e golpista de marca maior, foi um importante articulador tanto do golpe de Estado, considerou correto o posicionamento de seu partido, na época o PSDB, com relação ao golpe, quando foi importante nas jornadas das manifestações pró-imperialistas da direita ao longo dos anos de 2013, 2014 e 2015. E em março de 2016, o ministro se juntou ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), outro abutre da política burguesa, em esforço conjunto pelo golpe contra Dilma. Disse concordar em “gênero, número e grau” com o protocolo proposto para depor Dilma. Ao fim do processo, Alckmin declarou: “O impeachment consolida o processo democrático e abre perspectivas para o País. Ele vira a página para, rapidamente, se fazer reformas e ganhar confiança. […] Não concordo, de jeito nenhum, de que o impeachment é um golpe.”

Simone Tebet, ministra do Planejamento.

Tebet, firme representante do latifúndio e da terceira via, que configura uma das grandes armadilhas contra Lula, declarou quando votou favorável ao impeachment em seu segundo mandato no Senado: “Pois eu afirmo com convicção, processo do impeachment é previsto na Constituição. E este, em especial, não é golpe. Ele é constitucional. Ele foi regido nos mais amplos princípios constitucionais da ampla defesa, do contraditório e do devido processo legal. Mas mais do que isso, ele é democrático. O que só estamos vendo aqui não é golpe, é democracia.”

Tebet é uma dos 61 senadores que votaram a favor do golpe, em 2016. E ainda disse: “Pelos crimes de responsabilidade fiscal cometidos pela senhora presidente da República no ano de 2015, mas principalmente pelas consequências nefastas a esta e às futuras gerações que pagarão essa conta, fruto dessa irresponsabilidade fiscal. Por todo o mal que causou e está causando à população brasileira, eu voto a favor do impeachment da senhora presidente da república. Mas mais do que tudo, voto na esperança. Na esperança de melhores dias.”

Hoje, é claro que não existira crime nenhum, e Tebet sabia na época, como os demais golpistas. Não se tratou, em momento algum, de nenhuma forma de luta pela justiça e uma suposta edificação social burguesa e moralista. Se tratou de uma perseguição política contra os trabalhadores.

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente.

Fundadora do Rede, um dos partidos candidatos a terceira via e de caráter extremamente direitista, apesar da roupagem de um ambientalismo que só serve para agradar o imperialismo, Marina pediu para os parlamentares do Rede que votassem a favor do golpe, dizendo que “minha posição é que o partido decida pela admissibilidade do impeachment e a liberação da bancada no voto no plenário”, falou em sua palestra em Chicago, nos Estados Unidos, entregando logo de cara a quais interesses Marina serve.  

José Múcio, ministro da Defesa.

Múcio, fundamental figura para o golpe, era presidente do TCU na época do governo Dilma e recomendou pessoalmente a reprovação das contas do governo. Ele indicou, na época, 23 irregularidades nas contas da ex-presidente, e colocou sob questionamento R$260 bilhões. A Dilma, foi dado o ridículo prazo de 30 dias para responder os questionamentos do TCU e do Ministério Público. Hoje, com a mais breve pesquisa, é possível constatar que não existia irregularidade alguma que derrubasse a Presidenta na época, comprovando a natureza golpista de todo o processo.

O caráter golpista do processo é tão escancarado que ao falar sobre o processo de golpe, o ministro da Defesa afirmou ao portal Pragmatismo Político que “tudo começou com uma crise de temperamento” de Dilma. Ou seja, era uma questão de interesse político da direita derrubar a Presidenta que se recusava a seguir o programa da direita.

“Foi vaidade, foi soberba, foi falta de humildade, excesso de autoridade. Qualquer político ali, Lula, por exemplo, diria: ‘Fiz para não interromper os programas sociais. E vou pagar.’ Pronto, estava resolvido. ‘Vou consertar’. Mas ela resolveu enfrentar a área técnica da controladoria do governo. E deu no que deu”, disse Múcio.

Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária.

Fávaro foi grande apoiador, em 2015, das manifestações contra Dilma. “É um governo de mentira e os brasileiros precisam tomar uma posição. Tenho certeza que a força do povo pode fazer acontecer. Se os brasileiros forem para as ruas, [a deposição] será inevitável”, disse Carlos.

O atual Ministro disse ainda que “não é golpe, é um ato de democracia previsto na nossa Constituição. Este processo é totalmente legítimo respaldado pela nossa Carta Magna. E a população está atenta a isso, sabe e conhece a verdade e as leis do nosso país. Dizer que isso é golpe é um discurso fácil e desesperado.”, seguindo a linha dissimulada do golpismo tupiniquim.

André de Paula, ministro da Pesca.

“Pelos pernambucanos e, de forma especial, pelos 100.785 [eleitores] que me honraram com a sua representação política nessa Casa. Fazendo aqui a merecida homenagem a 3 grandes parlamentares pernambucanos – Raul Jungmann, [Carlos Eduardo] Cadoca e Fernando Monteiro que, se estivessem na condição de titular, votariam como eu vou votar. Pela ética na política, pela decência, por Pernambuco e pelo Brasil, [meu voto é] sim.” disse André de Paula, quando votou pelo golpe.

Juscelino Filho – ministro das Comunicações

Juscelino Filho, em plena demonstração de palhaçada e golpismo, votou a favor do impeachment e deu a seguinte declaração: “Pela minha família, pelos meus amigos e colegas médicos, pelo povo do meu querido Estado, o Maranhão, que me deu a oportunidade de representá-lo hoje neste momento histórico, em especial pela minha querida Santa Inês e por Vitorino Freire, por um futuro melhor para o nosso Brasil, meu voto é sim.”

Com o presente levantamento, Lula deve se precaver com os flancos que abre em seu governo, pois por pressão da direita foi forçado a colocar gente do tipo menos confiável possível ao seu lado.

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