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Autonomia para quem?

Fora Campos Neto! Não à “independência” do Banco Central!

O Banco Central precisa estar ser controlado pelos trabalhadores

Vem de família. Esse é o caso do atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, filho de Roberto de Oliveira Campos Filho, executivo do mercado financeiro, com 18 anos de passagem pelo Banco Santander e neto do economista Roberto Campos (conhecido como Bob Fields), ex-diplomata de João Goulart na embaixada dos Estados Unidos e também ex-ministro do Planejamento do Governo Castelo Branco (1964-67) em plena ditadura civil-militar. Curiosamente também participou da idealização do BNDE (hoje BNDES) na década de 1950.

Roberto Campos Neto representa uma linhagem familiar de décadas com articulações entre a política e o mercado financeiro. Na década de 1990, Campos Neto atuou como operador de derivativos, juros e câmbio, além de operador de dívida externa e na bolsa de valores do Banco Bozano Simonsen. Com formação em economia e especialização em finanças pela Universidade da Califórnia (EUA) e ainda ter atuado como chefe da área de Renda Fixa Internacional do Banco Santander, o atual presidente do Banco Central “independente” se tornou com esse currículo de excelentes serviços prestados aos capitalistas, já na sua gênese familiar golpista e entreguista da soberania nacional, o homem de confiança do mercado financeiro nacional e internacional.

Além do mais, as conexões de Campos Neto com o ex-presidente Bolsonaro durante toda a sua gestão e ainda nas suas redes sociais lhe colocaram na posição de um tecnocrata estratégico na administração da parte mais importante da política econômica nacional (juros, câmbio e política de investimentos extremamente dependentes da política monetária) e que pode realmente bloquear as pretensas ações do governo Lula no que diz respeito a política econômica.

Atualmente o Brasil mantém a maior taxa de juros real do planeta com quase 14% da taxa básica anual, muito distante da média da esmagadora maioria dos países do mundo. Essa taxa básica de juros conduziu a dívida pública a ultrapassar os 8 bilhões de reais e consumir mais da metade do orçamento da união no final da administração de Jair Bolsonaro no final de 2022. Em entrevista para a Rede TV, Lula apontou uma série de discordâncias na maneira pela qual o Banco Central sob a gestão de Campos Neto administra a política monetária, e por conseguinte, afeta direta e indiretamente a política econômica do país.

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