Passado o prazo dado pela prefeitura , famílias do movimento dos trabalhadores rurais sem-terra (MST) deixem a fazenda no município de Hidrolândia (GO),na verdade as famílias não tem para onde ir,essa e a nossa reivindicação. Após diligências de inquérito (CPI) que investiga o MST ,saiu a reintegração de posse da fazenda para a prefeitura de Hidrolândia,o Incra disse que vai recorrer da decisão e a prefeitura de Hidrolândia ainda não se posicionou sobre o assunto.
A CPI do MST esteve no acampamento na última segunda feira 14, sob escolta por enorme contingência policial e equipe jurídica de apoio ao movimento, mesmo assim as famílias temem a violência fascínora da polícia militar de Goiás ,opressão está ocorrendo em vários acampamentos no municípios de Hidrolândia. Parlamentares de bancada do PT criticam a parcialidade do comando da CPI do MST a frente o presidente, deputado Zucco (Republicanos), o relator Ricardo Salles e uma grande base de parlamentares bolsonaristas em sua mesa diretora. A CPI demonstrou mais uma vez que o objetivo da sua criação é criminalizar o MST e a luta pela reforma agrária.
O Estado burguês agem em conjunta com os fazendeiros, grande latifundiários e exportadores, primeiro criando factoides para alimentarem sua base e acabar com a luta pela terra, além de toda esquerda e impedir que o governo Lula avance na questão da reforma da propriedade fundiária. Em toda a luta dos trabalhadores da cidade e do campo, sempre houve a violência praticada pelo Estado burguês. A repressão nunca irá punir a direita e seus algozes, inimigos abertos da população, sendo por isso dever da esquerda e dos movimentos sociais apoiar a luta do movimento camponês, exigir o fim da criminalização do MST e demais movimentos populares, e defender a reforma agrária.
