A campanha internacional esconde a realida nos fronts de batalha na Ucrânia. Para atende os interessses imperialistas o povvo ucraniano esta sendo massacrado pelos fascistas.
Crise oculta
A crise na frente de batalha supera em muito o anunciado pela imprensa imperialista. As Forças do regime golpistas na Ucrânia já tiveram aproximadamente 100 a 120 mil baixas, entre e feridos, contra 43 mil mortos e 150 feridos, nas Forças russas.
As Forças ucranianas são formadas pelas Forças Armadas da Ucrânia (ZSU), Guarda Nacional da Ucrânia (NGU), Serviço de Guarda de Fronteiras de Estado da Ucrânia (SBGS) e Polícia de Patrulha de Tarefas Especiais. Já as Forças russa são compostas pelas Forças Armadas da Rússia (VSRF), Guarda Nacional da Rússia (Rosgvardiya), Serviço Federal de Segurança (FSB), Serviço Federal de Proteção (FSO) e Forças separatistas de Donbas (DPR & LPR).
Se comparamos os números dos exércitos regulares teremos em 2021, teremos:
Orçamentos militar, Ucrânia: U$ 4,1 bilhões e Rússia US$ 45,3 bilhões;
Tropas ativas, Ucrânia: 219 mil soldados e Rússia: 845 mil soldados;
Aeronaves de combate, Ucrânia: 170 e Rússia: 1.212;
Helicópteros de ataque, Ucrânia: 170 e Rússia: 997;
Tanques de guerra, Ucrânia: 1.302 e Rússia: 3.601;
Armamento antiaéreo, Ucrânia: 2.555 e Rússia: 5.613;
Esses números demonstram que a Ucrânia do ponto de vista militar está muito distante do patamar da Rússia, uma potência reconhecida. Os números confusos das baixas nas Forças ucranianas, que seriam ao menos 100 mil mortos e feridos, 66,6% das forças totais mobilizadas atesta bem isso.
Neste cenário, fica claro que a guerra iniciou e perdura, pela intervenção imperialista.
E embora o imperialismo alimente com montantes gigantescos as Forças ucranianas, essa correlação dificilmente se altera sem intervenção imperialista direta com homens e armamentos.
Nas palavras de Ben Hodges, o ex-comandante das forças dos EUA na Europa: “enquanto a Ucrânia não receber as entregas prometidas americanas, britânicas e de outras procedências para destruir e desestruturar as baterias russas, esse nível de baixas vai continuar”.
Para o coronel da reserva da Marinha dos EUA Mark Cancian, do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais de Washington: “Se a guerra entrar agora em uma luta de atrito de longo prazo, tem-se de montar sistemas para recrutar, treinar e levar substitutos à linha de frente”. Complementou “Esse é um momento difícil para todo exército em luta.”
Desvantagem Humana
Essa questão de força humana, é inclusive uma evolução da guerra, embora segundo o soldado Valery Zaluzhny, o maior problema dos golpistas na Ucrânia sejam munições e armaduras. As forças ucranianas perderam objetivamente 66% das suas tropas ativas e essas perdas deram-se no front, significando um percentual ainda maior dos combatentes.
A desvantagem entre as forças em combate que inicialmente já era descomunal, aproximadamente 1:10, cresceu. Isso levou a todo um esforço do governo fantoche da Ucrânia para alistar soldados, mesmo que forçosamente sob lei marcial.
Segundo Viktor Kevlyuk, um coronel da reserva. “Você não pode mobilizar 6.000 se seus intervalos de treinamento puderem conter apenas 3.000”. Ou seja, mesmo com recursos e opressão a população para que ingresse no combate, não há como haver uma recuperação rápida suficiente das Forças ucranianas.
Carne de canhão
Mesmo diante da derrota certa, as Forças ucranianas são enviadas a confrontar as Forças russas. Deliberadamente encaminhados à morte para proteger os interesses imperialistas.
O governo fascista da Ucrânia mobilizou soldados sem qualquer preparo ou condições de lutar, desde adolescentes a deficientes. Deixando claro que sua população é indispensável, servindo apenas para desgastar um um alvo do imperialismo.
O próprio presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a Ucrânia atualmente perde em combate de 60 a 100 soldados ao dia. O tamanho desse desastre pode ser aferido ao se comparar com a do Guerra do Vietnã, em 19668, pior para as forças americanas estas perdiam em média 50 soldados americanos morreram por dia.
Alistamento vira instrumento de repressão
São computadas até o momento ao menos 30 mil mortes civis, o espantoso número de 60 a 100 baixas diárias, que somadas a outras derrotas impostas às forças fascistas, alimentam a disposição popular a resistir ao chamado de alistamento.
No dia 06 de fevereiro, o parlamento da Ucrânia aprovou a sexta extensão da lei marcial e ampliou o estado de mobilização geral. As modificações permitem a um grupo maior de funcionários estatais a realizarem a convocação, sem determinação do endereço e limitação geográficas.
Na tentativa de repor suas fileiras e reprimir a população descontente o governo fascistas esta colocou em prática a política de convocar indiscriminadamente. Mesmo que pouco sejam realmente empossados, os avisos acabam por ser uma estratégia de controle dos potenciais recrutas.
Um caso escatologico foi o de Ruslan kubay, defuiciente desde a infância ao perder as duas mãos o mesmo foi convocado e julgado apto pela junta examinadora. Sua situação foi revisada apenas após a divulgação nas redes sociais e subsequente escândalo.
A sanha dos forças fascistas abordando até violentamente indivíduos em funerais militares em Lviv. Em shopping centers em Kiev e nas esquinas de Odessa, deixou desertas as mais populares estâncias de esqui na estação de alta.