O primeiro ministro antes da vitória eleitoral de Netanyahu em 2022 deu uma declaração tão nazista quanto as de seu sucessor:
“Esmagar, esmagar, esmagar. Conforme necessário. As Forças de Defesa de Israel estão operando com fogo intenso contra o Hamas para abrir caminho para nossas forças. Paciência. Temos tempo. Não apressem a entrada das tropas na zona de fogo. Temos uma grande vantagem aérea e de artilharia, e o inimigo se esconde em túneis e entre a população civil. Eu sei que todos querem uma entrada imediata, mas nossa tarefa é agir com sabedoria, não com base no que é popular.
Esmagar, esmagar e esmagar o inimigo nazista antes da entrada de nossos soldados, nossos filhos. Esmagar esses nazistas com um poder de fogo nunca antes visto aqui. O inimigo nos pegou de surpresa e escolheu o seu momento. Agora não precisamos seguir o seu cronograma. Deixem esses terroristas secarem e apodrecerem na espera, na incerteza, sob os escombros que eles mesmos trouxeram. Que mil mães de terroristas chorem do outro lado e não mais nenhuma mãe entre nós.”
Dois aspectos aqui se destacam. O primeiro é o medo que o exército de ocupação sionista tem de invadir a Faixa de Gaza. Querem se apoiar na sua vantagem, artilharia e força aérea. Contudo essa vantagem serve apenas para massacrar a população palestina, como eles vêm fazendo há 2 semanas. O outro aspecto, que decorre desse, é que para justificar o genocídio palestino ele precisa inventar que todos os que estão na Faixa de Gaza são terrorista. É um discurso tipicamente cínico do imperialismo ele ainda chama os próprios palestinos de nazistas.