Segundo o jornal The Jerusalem Post, os Estados Unidos estão reativando seu programa de espionagem submarina utilizado durante a Guerra Fria. Feito com um novo nome, o programa em questão foi utilizado para conter o avanço da China.
Citando fontes ligadas diretamente ao assunto, o jornal afirma que a estação de espionagem norte-americana na base naval da ilha Whidbey é apenas o começo de um projeto militar muito maior. Ainda segundo o Jerusalem Post, trata-se da maior reativação do programa de espionagem submarina desde o término da Guerra Fria.
Assim como no passado, o projeto serviria para conter a China por meio de um investimento multibilionário. O plano é modernizar a rede existente de cabos acústicos de espionagem, a renovação da frota de embarcações de reconhecimento com sensores de últimas geração e microfones subaquáticos para elevar a capacidade de monitoração dos Estados Unidos na região do Pacífico.
Não é possível saber se é fato que o projeto de espionagem em questão está sendo reativado. Mas fato é que o imperialismo está provocando uma crise cada vez maior em seu embate contra a China por meio, por exemplo, de exercícios militares do Japão e da Coreia do Sul. Nesse sentido, não é absurdo pensar que aprimorar sua espionagem esteja nos planos dos norte-americanos.