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Titular antes do Rei

Emmanuele Del Vecchio, o jogador que abriu caminho para Pelé

O atleta com temperamento explosivo começou jogando nas areais das praias de Santos e São Vicente

Emmanuele Del Vecchio foi um grande jogador de futebol, chegou a equipe principal do Santos Futebol Clube em 1953, antes disso tinha sido campeão nas categorias infato-juvenil entre 1951 e 1953. Nascido em 1934, em São Paulo o jovem descendente de Italianos marcou 105 em 180 jogos pelo clube santista. Atacante rápido, raçudo, técnico e goleador implacável, Del Vecchio viu o menino Pelé chegar à Vila Belmiro

Em 1954 o Santos realizou sua primeira excursão internacional, para a Argentina, e Del Vecchio teve a honra de marcar o primeiro gol do Santos em campos estrangeiros. Foi bi-campeão do Campeonato Paulista de Futebol dos anos de 1955  – nessa ocasião, foi artilheiro do campeonato, com 23 gols. Era um dos principais jogadores do time ao lado de Feijó e Tite. Chegou à Seleção Brasileira, onde atuou em 8 jogos, entre 1956 e 1957.

O jogador permaneceu no Santos até 1957, quando seus direitos foram negociados com o Verona da Itália. O motivo principal de sua saída do time santista ocorreu quando o centroavante tentou agredir um radialista nas cabines de rádio do Estádio da Vila Belmiro. Os dirigentes do Clube decidiram aceitar a proposta do time italiano, Del Vecchio foi para o Verona da Itália.

Aparentemente soa estranho, mais Pelé era reserva de Del Vecchio em 1957. A situação do titular, com a confusão com o radialista, levou o maior craque do futebol de todos os tempos a entrar em campo como titular e mostrar a que veio. Ainda no banco, dois times sem sucesso tentaram comprar Pelé, o Brasil de Pelotas e o Grêmio. Del Vecchio viu Pelé jogar quando chegou, mas teve nova oportunidade de jogar junto com o Rei também na seleção paulista e quando retornou ao Santos, no final de 1965.

Del Vecchio jogou também na Argentina, defendeu o Boca Juniors e voltou ao Brasil contratado pelo São Paulo FC, onde atuou em 1964 e 65. No Tricolor fez 69 jogos (35 vitórias, 17 empates, 17 derrotas) e marcou 34 gols. O craque morreu em Santos (SP) no dia 7 de outubro de 1995, dias após levar 4 tiros, durante uma discussão com um ex-namorado de sua filha e deixou três filhos.

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