A violencia policial aumenta conforme a situação social e politica, provindas da situação econômica de uma região, começa a se deteriorar. Em um mês o governo bolsonarista do Estado de São Paulo conseguiu já aumentar a repressão das PMs. O uso de armas de choque, aumentaram em até 25 por cento somente nesse mês. São armas não letais, porém muito dolorosas, que dependendo de onde acertam podem debilitar as pessoas. O governo bolsonarista de Tarcísio não seria uma exceção a regra, e essa regra é a do Estado de violência conforme as forças ostensivas brasileiras, em todas as cidades, tratam os seus cidadãos. Não é também uma novidade do bolsonarismo e de Tarcísio. O emprego de armas não letais, em nada diminuem a violência policial e estatal.
Analisando, por exemplo dados absolutos, o emprego desse tipo de armamento, somente este ano (ou seja, um mês) foi maior do que o do mesmo período, no ano anterior. Para as autoridades o uso dessas armas significa menos emprego de armas letais, mas em chacinas policiais espalhadas pelo Brasil ninguém leva isso em conta, e isso apenas serve de maquiagem para o contínuo uso de violência do Estado, e também resultaria em uma organização social e popular maior, que respondesse a essa letalidade policial, coisa que a Burguesia e o Estado não desejam. Segundo matéria dessa semana do jornal direitista Folha de S.Paulo, somente esse ano foram mortos em confrontos 23 pessoas, A mesma quantidade que no ano anterior, do PSDBista João Doria, ou Bolsodoria pros íntimos. Os próprios registros de intervenção policial são muito semelhantes comparativamente entre 2022 e 2023. Sendo assim, a necessidade do uso de armas, bem como a vigilância por câmeras não indicam mais segurança para os cidadãos “de bem” mas o contrário. A bandidagem vai continuar como sempre, pois isso é um problema social e econômico, e não de moralidade. Os bandidos e “foras-da-lei” não agem por que querem ser mal-feitores, mas devido à necessidade e o fácil acesso à violência que possuem, devido justamente da situação material pobre que os operários brasileiros enfrentam, muitos acabam optando por caminhos da criminalidade. O correto seria a força ostensiva ser composta dos cidadãos daquela região em particular, e que a proteção contra a criminalidade fosse feita e observada pelas próprias pessoas. Se dependermos do Estado burgues, cada vez mais seja o bolsonarismo, seja a direita tradicional (mais violenta em números absolutos), a letalidade ou não letalidade da polícia é apenas uma questão de ordem jurídica, e o povo que seja monitorado e eletrocutado o quanto eles desejam. Não podemos permitir que isso continue e ainda por cima, nos vendam essa noção de paz, legalidade e tranquilidade, sendo que a situação é o oposto.