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Dia de Hoje na História

Em 1655, Mapuches lutavam contra espanhóis; hoje, contra Boric

Governo Boric permanece com a tradição de massacrar os Mapuches

Há 368 anos, no dia 14 de fevereiro de 1655, ocorreu uma das revoltas mais expressiva dos Mapuches, iniciando um conflito que existe até os nossos dias. Indígenas que vivem no sul do Chile entraram em conflito com os colonizadores espanhóis, este problema já existia a algumas décadas, porém foi acentuado com as normas decididas no “Parlamento de Boroa”, assinado no dia 24 de janeiro de 1651. Parlamento este que defendeu o desarmamento dos indígenas chilenos e favoreceram os espanhóis, intensificando, deste modo, a hostilidade dos colonizadores contra os Mapuches.

Apesar do fim da escravidão, os Mapuches, quando capturados, poderiam ser escravizados pelos jesuítas, um desvio de lei que favorecia seus opressores. Essa sequência de acontecimentos foi acirrando a luta do povo originário contra seus inimigos, resultando em uma revolta generalizada, inclusive, com levantes de escravos capturados nas batalhas anteriores.

A revolta foi um contra-ataque em relação à campanha de Salazar, líder do exército de espanhóis que capturavam escravos, contra os Cuncos, outros índios presentes na região, ao sul do Rio Bueno. Os Mapuches, em defesa própria, com povos localizados no Sul do Chile – de Osorno ao Rio Maule -, se lançaram contra os espanhóis, iniciando uma espécie de Guerra Civil.

Com auxílio do novo governador do Peru, em 1656, os Mapuches foram derrotados e colocados em situação de penúria social, condição geral dos indígenas em toda América Latina. Apesar de nunca se renderem, esse povo passou por vários percalços desde o século XVII, passando por eventos como a ditadura chilena com Pinochet, onde foram duramente massacrados pelas forças policiais, verdadeiros fascistas. Além de ser sempre tratados como “terroristas” pela imprensa burguesa por perderem a esportiva contra os abusos praticados pelo estado chileno.

Apesar da história ilustrar o problema nas suas raízes, é bom lembrar que atualmente não são os colonizadores espanhóis que exploram e reprimem esses povos, e sim um governo pseudo-democrático eleito em um verdadeiro estelionato político, em 2022. Gabriel Boric foi apresentado como um representante das massas, dos povos oprimidos, do meio-ambiente e das minorias. Esta roupagem identitária só serviu para mascarar o teor antidemocrático, repressivo e pró-imperialista de Boric.

A crise política no Chile era muito intensa, e ofereceu uma via à “esquerda”: transvestiram um direitista com pautas “progressistas” para enganar o povo. Essa ilusão não se sustentou, pois logo no início de seu governo, já atacou o movimento estudantil, jogando dezenas nas prisões. Como se não bastasse, declarou estado de sítio contra os Mapuches, com pretexto de proteger a ordem à população. A ação se deu após organizações indígenas iniciarem sabotagem às empresas extrativistas locais, além de se organizarem para se autodefenderem, atitude correta. Essa ação extremamente reacionária e exagerada vem de um representante “socialista”, aplaudido pela esquerda pequeno-burguesa no Brasil. Esse é um exemplo concreto do teor antipopular e reacionário das chamadas políticas de identidade, evidenciando que as pautas supostamente progressistas são, na realidade, algozes da população miserável e oprimida.

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