A guerra do Estado de Israel contra os palestinos já ultrapassa os 20 dias. O número de mortos, no momento em que essa matéria é escrita, já chega a mais de 8.306, incluindo 3.457 crianças, 2.136 mulheres, 124 médicos e 29 jornalistas.
Em outras palavras, pelo menos 415 pessoas estão sendo assassinadas diariamente pelos sionistas.
Diz-se pelo menos pois, dado o intenso e incessante bombardeio, que alija os palestinos completamente de sua infraestrutura, não é possível saber exatamente quantos de seus estão sendo mortos pelos nazistas de Israel.
Sabe-se que, além dos mortos, há pelo menos outros 1.870 desaparecidos. Dentre estes, ao menos 1.000 crianças.
Conforme levantamento feito pela ONG Save the Children, sediada no Reino Unido (até mesmo ONGs imperialistas precisam noticiar), mais crianças já foram mortas por Israel desde o dia 7 de outubro do que em todas as guerras ao redor do mundo desde 2019.
O total de feridos já ultrapassa 21.048 pessoas, sendo 6.360 crianças e 4.891 mulheres.
Isto apenas em Gaza.
Na Cisjordânia, onde não apenas as tropas oficiais do Estado sionistas já atuam, mas também as milícias fascistas do sionismo (chamadas pela imprensa de “colonos”), acumulam-se pelo menos 119 mortos, sendo 36 crianças e uma mulher. Já os feridos, são mais de 1.960.
Israel também realiza sistematicamente sequestros de palestinos.
Estima-se que há, atualmente, pelo menos 6.600 palestinos encarcerados em prisões israelenses, sem julgamento, 73 dos quais são mulheres. Desse total 327 são crianças, incluindo duas de colo, que permanecem com suas mães. 15 jornalistas. Os que estão presos sem qualquer acusação são cerca de 1.800, o dobro do que havia em 2022. Desde o dia 7, pelo menos 1.590 palestinos foram sequestrados pelo regime sionista.
No que diz respeito à infraestrutura, em 20 dias Israel destruiu 28.500 unidades residenciais e danificou 183.000. Escolas também não foram poupadas: 221 danificadas. Prejudicando o atendimento aos feridos, 24 ambulâncias estão fora de serviço, assim como 34% dos hospitais da Faixa de Gaza. Mostrando a hipocrisia dos sionistas, 38 locais de culto já foram danificados.
Somando-se a isto, o bloqueio total a Gaza permanece. Segundo documento do próprio Departamento de Estado dos EUA, dezenas de milhares de pessoas em Gaza, incluindo mulheres grávidas e bebés, bebem água salgada e contaminada. Informações do próprio jornal sionista Haaretz.
Sionismo e nazismo são equivalentes. Duas máscaras atrás do qual o imperialismo se disfarça.
Genocídio é a melhor palavra definir o que Israel e a cúpula do regime sionista vêm fazendo com os palestinos, em especial da Faixa de Gaza, desde o dia 7 de outubro. Aliás, é até difícil escolher a melhor palavra. Nazismo também qualificaria bem a ação de Israel. Covardia. Mas fiquemos com genocídio.
Esse genocídio deixaria Hitler com inveja. Afinal, apesar do grande morticínio feito pela Alemanha Nazista durante os bombardeios de Londres e, especialmente, durante o cerco monstruoso de Leningrado, ambas as cidades e respectivos países (Inglaterra e União Soviética) tinham como se defender). Tanto Leningrado como Londres estavam equipadas com baterias antiaéreas para se defenderem das blitz da Luftwaffe (força aérea alemã)
Já a Palestina não tem absolutamente nenhum meio de se defender de bombardeios. Nenhuma bateria antiaérea. Apesar da ficção da dita Autoridade Nacional, a Palestina sequer é um Estado nacional. Não possui forças armadas. A resistência palestina, composta pelo Hamas, pela Jihad Islâmica, FPLP, FDLP e outros grupos, estão armados apenas com metralhadoras e foguetes artesanais. Não possuem quaisquer condições de barrar o ataque do sionismo.
Tendo em vista que a ação heroica da resistência palestina no dia 7 de outubro mostrou uma profunda debilidade do sionismo e do imperialismo, Israel viu a necessidade de retaliar da forma mais abjeta possível. Contudo, de forma desigual, pois tem ciência de que realizar uma incursão terrestre em Gaza, e enfrentar a resistência palestina em relativa igualdade de condições, poderia resultar em um revés ainda maior para a IDF (as forças armadas israelenses). Afinal, o temperamento na luta e a convicção das covardes tropas sionistas não está à altura da resistência palestina, que há quase um século resiste a uma das ditaduras fascistas mais brutais que o mundo já viu, e permanece firme na luta… e se fortalecendo!
Diante disto, é preciso que todas as organizações populares assumam a defesa incondicional do povo palestino e das organizações que encabeçam a resistência palestina, seja o Hamas, a Jihad Islâmica, seja qualquer outra que trave uma luta consequente contra o sionismo e o imperialismo.
Quanto ao governo brasileiro, é necessário que rompa imediatamente a relações com Israel.
A ação de Israel vai se voltar como um bumerangue. A situação é tão escandalosa que no mundo todo há uma impopularidade gigantesca do que está acontecendo em Gaza.