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Órgãos fascistas

É preciso acabar com todas as polícias

O conjunto das policiais brasileira conforma a maior organização criminosa do país, de forma que não apenas a PM precisa acabar, mas também a PRF e todas as outras

Mais uma pessoa assassinada por uma das polícias brasileiras.

Dessa vez, o assassinato foi cometido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A vítima? Heloísa Silva, uma menina de apenas três anos de idade, que fora baleada no dia 7 setembro, em uma abordagem por parte da PRF.

Esse novo assassinato cometido pela PRF nos remete a outro, o de Genivaldo de Jesus Santos, que foi morto por agentes federais em 25 de maio de 2022, que fizeram de sua viatura uma câmara de gás improvisada, em que prenderam Genivaldo, asfixiando-o até sua morte. Um método de execução utilizado inclusive pela Alemanha Nazista.

Se o episódio de 2022 não fora suficiente para expor a natureza fascista da Polícia Rodoviária Federal, o assassinato de Heloísa é mais um episódio que deixa isto claro.

Conforme já dito, Heloísa foi baleada no início desse mês de setembro. Ocorreu no Arco Metropolitano, em Seropédica, na Baixada Fluminense. Estava em viagem com sua família, em um carro de passeio dirigido por seu pai, William Silva. Segundo ele, tudo ocorreu após a família ter passado por um posto da PRF. Nesse momento, nenhum policial lhe deu a ordem para parar ou algo semelhante. Contudo, logo após, uma viatura da polícia começou a segui-los. Os disparos ocorreram enquanto William estava parando o carro:

“A Polícia Rodoviária Federal estava parada ali no momento em que a gente passou. A gente passou e eles vieram atrás. Aí eu falei: bom, tudo bem, eles não sinalizaram para parar. E aí, como eles estavam muito perto, eu dei seta e, nesse momento, quando meu carro já estava quase parado, eles começaram a efetuar os disparos”

Uma clara ação arbitrária e de terror contra a população trabalhadora, demonstrando que as Polícias Militares não são os únicos fascistas, os únicos assassinos da população trabalhadora.

A Polícia Rodoviária também é um órgão igualmente fascista. Assim como todas as outras policiais e guardas municipais.

Nem mesmo as recentes chacinas cometidas pelas PMs dos estados de São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, nas quais foram assassinadas dezenas de trabalhadores, fez o Estado recuar em sua política repressiva contra o povo.

Pelo contrário, o que se viu por parte de policiais de todo o País foi o apoio àqueles assassinatos, em especial à chacina cometida no Guarujá.

E quanto às autoridades que se dizem defensoras da “democracia” e contra a violência? Chama atenção a de Gilmar Mendes, um show de incoerência e hipocrisia.

O ministro do Supremo Tribunal Federal declarou que a PRF “merece ter a sua existência repensada”.

Incoerência, pois nunca se viu Mendes falando que se deve acabar com as Polícias Militares. Nem mesmo após as mais recentes chacinas.

Hipocrisia, pois o ministro é notoriamente ligado aos latifundiários de seu estado de origem, o Mato Grosso. Inclusive isto foi reconhecido pelo reacionário ex-ministro Joaquim Barbosa, que lhe disse “Vossa Excelência não está falando com seus capangas do Mato Grosso…”. E todos sabem que os latifundiários possuem hordas fascistas (os famosos jagunços), que andam armados pelos campos brasileiros ameaçando, aterrorizando e, frequentemente, assassinando camponeses. Com conluio das polícias militares e civil (quando não a própria participação).

A fala do ministro não passa de demagogia. Ele não está interessado no fim da Polícia Rodoviária Federal. Se tivesse, ao menos falaria diretamente que a PRF tem que acabar, em vez que recorrer a eufemismos como “repensar a existência”.

Não, não se deve apenas “repensar a existência”. Deve-se extinguir a Polícia Rodoviária Federal. E todas as outras, seja PF, PCs, PMs, PPs e GCMs.

O conjunto das polícias brasileiras conforma a maior organização criminosa do país, de forma que não apenas a Polícia Militar precisa acabar, mas também a Polícia Rodoviária Federal e o restante do aparato de repressão.

Todas devem ser extintas, afinal, são uma burocracia separada do povo e inimiga dele, são o braço armado da burguesia para manter o domínio dos capitalistas sobre a classe trabalhadoras.

O povo brasileiro só ficará livre dessas organizações criminosas e de seus assassinatos quando o policiamento público estiver nas mãos do próprio povo, através de milícias populares operárias e camponesas, o que deve se reivindicado desde já.

É claro, esses órgãos populares só podem ser viabilizados com o direito irrestrito do povo ao armamento, o que igualmente deve ser reivindicado.

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