Parte do acordo de trégua da Faixa de Gaza era a troca de reféns israelenses, feitos pelo Hamas, com reféns palestinos, feitos pelo Estado de “Israel”. Os israelenses, que ocupam militarmente a palestina, construíram diversas prisões ilegais e mantinham mais de 5 mil palestinos presos antes mesmo do dia 7 de outubro, quando se iniciou a operação Dilúvio de al-Aqsa. Com os primeiros 150 palestinos libertos ficou claro o tamanho da ilegalidade de “Israel”, dois terços deles nem mesmo possuíam uma acusação formal para estarem presos.
Além disso, 80% dos libertos eram menores de idade, em geral entre 14 e 18 anos, o que é mais uma arbitrariedade total de “Israel” dado que os menores não deveriam ter um tratamento especial, não sendo mantidos em presídios comuns. O mecanismo usado é a “detenção administrativa” que foi herdado do Mandato Britânico da Palestina, ou seja, na prática a Palestina ainda é uma colônia, só que agora do sionismo. As prisões podem ser estendidas indefinidamente com base em “evidência secretas”, é uma ditadura total. Alguns dos libertos foram presos com 14 anos de idade e mantidos nos presídios por quase uma década.