Intervindo junto aos principais acontecimentos da luta dos trabalhadores, nas mais diversas regiões do País, e participando de atos e reuniões da esquerda, buscando debater uma política alternativa dos trabalhadores e de suas organizações diante da crise, militantes dos Comitês de Luta, do PCO e de outros grupos da esquerda, estão ampliando fortemente o apoio à iniciativa de realizar, em abril próximo (dias 21 a 23), a III Conferência Nacional dos Comitês de Luta.
Na primeira semana de coleta de assinaturas, forma mais de 100 assinaturas, com um debate inicial em algumas entidades e dirigentes políticos e sindicais. Já nessa segunda semana o apoio ao chamado dos Comitês de Luta cresceu mais de 200%. E não cresceu apenas na quantidade de apoiadores entre um significativo leque de ativistas e dirigentes. Cresceu também no peso político dos dirigentes que assinaram em apoio à realização do fórum de luta convocado com o objetivo declarado de “avançar em direção a um Congresso do Povo e para impulsionar a luta por questões imediatas e decisivas, como:
- Aumento emergencial imediato do salário mínimo, a ser debatido nos sindicatos e entre os trabalhadores e que ao nosso ver deveria ser de 100%, até 1º de Maio de 2023;
- Reestatização da Eletrobrás e da Petrobrás (100% estatal) para reduzir o preço dos combustíveis e tarifas, criando as condições adequadas para o desenvolvimento nacional;
- Revogação de todas as “reformas” contra o povo dos governos Temer e Bolsonaro: trabalhista, previdenciária, do ensino médio etc. (“revogaço”);
- Reforma Agrária: terra para quem nela trabalha; atendimento das reivindicações dos povos indígenas e soberania do povo brasileiro sobre a Amazônia (fora o imperialismo!).
Abaixo a conspiração golpista. Fim da tutela dos militares sob o regime político.”
Dirigentes de organizações de massas
Aqui neste Diário, publicamos ontem uma lista com mais de 200 assinaturas em favor da Conferência. Mas a campanha não pará de crescer e recebeu, nas últimas horas, apoios destacados como alguns dos principais dirigentes de organizações decisivas na luta dos trabalhadores da cidade e do campo, tais como:
- Sérgio Nobre – atual presidente da executiva nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC [na foto à direita];
- Vagner Freitas – vice-presidente da CUT Nacional, presidiu a entidade nos anos da luta contra o golpe de Estado que derrubou a presidenta Dilma Rousseff e levou Lula à prisão [na foto à esquerda];
- Gilmar Mauro – membro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) [foto];
- Paulo Cayres (“Paulão”) – Secretário Sindical Nacional do PT e presidente da CNM/CUT (Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT);
- Maria Izabel Azevedo Noronha – Professora Bebel – Presidenta da APEOESP (que deliberou apoiar e participar da Conferência em reunião do seu Conselho Estadual de Representantes, com centenas de participante) e vice-presidente do PT/SP.
Além desses e de muitos outros dirigentes do movimento operário e popular, a Conferência vem ganhando o apoio de grupos inteiros de dirigentes de categorias que estão saindo à luta contra a política entreguista dos banqueiros e dos governos e partidos que defendem seus interesses, como é o caso dirigentes sindicais dos bancários que estão participando da luta contra a “autonomia” do Banco Central, que se dá em relação ao povo enquanto é cada vez mais submisso aos tubarões do sistema financeiro, como é o caso do presidente do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, companheiro Kleiton Morais, e dezenas de outros dirigentes sindicais dos bancários. Assinaram em favor da Conferência, dezenas de dirigentes do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), que lutam contra os pesados ataques impostos ao ensino público federal nos últimos anos. Também se somaram dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema-SP), em luta contra a privatização do governo bolsonarista de Tarcísio de Freitas, no Estado mais rico do País.
Apoie e Participe
Você também pode assinar o Manifesto o propor que dirigentes do seu Sindicato, do seu Partido, Comitês etc. o façam. Para assinar em nome próprio ou por decisão coletiva de entidade ou movimento, basta acessar: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeApfGJeYu-RvXtAe6WxWymhwzy2dkbI6oRdJHdS4ccSY0WBg/viewform
Você pode também entrar em contato com companheiros que estão coletando assinaturas pelos telefones WhatsApp: (11) 99741-0436 e 98344-0068 // (81) 8875-4242 // (53) 9128-2882 // (21) 21 96773-2721 // (32) 8886-5671 // (61) 8196-2388.