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Brasil e países oprimidos

Direita nos EUA: Lula é um “radical antiamericano”

Direita americana ataca Lula por suas relações com a China, a Rússia e demais países oprimidos pelo imperialismo

A eleição de Lula representou uma importante derrota ao imperialismo. Este não olha com bons olhos quando uma figura mais nacionalista defende uma política que represente, mesmo que de maneira limitada, os interesses e a independência do País em relação a, principalmente, os Estados Unidos.

Ted Cruz, nome completo Rafael Edward Cruz, o primeiro político de origem hispânica que foi eleito como senador júnior pelo estado de Texas, pelo Partido Republicano, vociferou a preocupação dos EUA com Lula governando o Brasil. Como todo representante da direita, o senador texano manifestou, via Twitter, sua insatisfação pelo fato de o presidente norte-americano Joe Biden ter recebido Lula, que ele considera como um “radical antiamericano”, em vez de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel.

Essa posição de chamar Lula de radical antiamericano pelos americanos não é exclusiva do senador eufórico. National Review, revista quinzenal de caráter conservadora, também chamou o Lula de antiamericano, ao adotar uma posição pró-países que tem rixas com os EUA, como China, Rússia e Irã:

“A adoção mais preocupante do autoritarismo por parte de Lula ocorre internacionalmente.

Como em seus mandatos anteriores, ele buscou estreitar laços com regimes ditatoriais. Essas relações são privilegiadas sobre aquela com os Estados Unidos, desmentindo a ideia, defendida pela Casa Branca, de uma agenda democrática compartilhada. Desde que voltou de sua breve passagem por Washington, Lula voltou atrás em tudo o que foi aplaudido pelo governo Biden. Ele abraçou regimes autoritários e antiamericanos de todo o coração, assinando acordos e compartilhando visões de um futuro sem o poder americano. Lula se envolveu positivamente com os ditadores locais, enviando uma delegação para se encontrar com Maduro na Venezuela e sinalizando seu apoio ao regime abusivo de Ortega na Nicarágua. Mais ameaçadoramente, Lula se aproximou do triunvirato de Irã, Rússia e China.

As relações do Brasil com o Irã foram discutidas durante a visita de Lula aos Estados Unidos. O governo Biden teve a garantia de que o Brasil não buscaria laços mais estreitos com a República Islâmica. Quando Lula voltou para casa, porém, a história foi outra. Navios de guerra iranianos foram autorizados a atracar no Rio de Janeiro após autorização expressa concedida pelo governo, que ignorou um pedido formal do embaixador dos Estados Unidos. Também foi anunciado que uma linha de navegação direta seria aberta do Irã para o Brasil, operada pela empresa estatal de navegação do Irã – uma entidade fortemente sancionada pelo governo americano. Essa melhoria dos laços comerciais sinaliza uma disposição de trabalhar com atores autoritários contra os interesses americanos.

O relacionamento positivo de Lula com Vladimir Putin remonta aos primeiros mandatos de Lula nos anos 2000. Putin foi um dos primeiros a parabenizar Lula após sua vitória em 2022, e cada líder enfatizou a “parceria estratégica” entre as duas nações. Desde então, Lula rejeitou os pedidos americanos de ajuda à Ucrânia contra os invasores russos, chegando a dizer que os dois lados decidiram entrar em guerra. Lula disse aos Estados Unidos para “parar de encorajar a guerra e começar a falar de paz”. Nesse sentido, te assinou o plano de “paz” liderado pela China que consolidaria os ganhos russos às custas da Ucrânia. Pouco tempo depois, o Brasil recebeu o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, para discussões amistosas sobre comércio e Ucrânia. Lavrov disse: “Agradecemos aos nossos amigos brasileiros pela excelente compreensão da gênese desta situação”, um sinal de que Lula adotou a visão russo-cêntrica do conflito”, afirma o texto.

Mick Wallace, político membro do Parlamento Europeu, elogiou a posição do Lula. Ele é do Partido Independentes para a Mudança (Independents 4 Change), de esquerda irlandês e de Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde (GUE/NGL).

“É um movimento positivo para Lula e para o Brasil criar alguma distância do Estado de Apartheid de Israel, que continua a perseguir tantos palestinos todos os dias. Seria bom se a UE, que diz se preocupar com os Direitos Humanos, seguisse seu exemplo…”

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