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Câmeras nos uniformes

Direita “civilizada” sai em defesa da tortura do povo pobre

A direita civilizada quer o esmagamento da população pobre

Nos últimos dias, o tema que ganhou o debate público foi a chamada “Operação Escudo”, ataque criminoso dos policiais ao povo da favela. A ação policial, levada a cabo pela Rota, se iniciou após a morte do soldado Patrick Reis, em patrulha no bairro Dona Zilda, em Guarujá-SP. Após o ocorrido, a Rota, com aval do governador do estado de São Paulo, resolveu “se vingar”. Segundo dados oficiais, a operação criminosa já matou 14 pessoas, número inferior aos relatos da população local. 

A ação inescrupulosa da polícia já ultrapassou quaisquer direitos humanos, já foi relatada neste Diário a morte de inocentes, abuso de poder, tortura, perseguição e uma brutalidade sem igual. Como se não bastasse o apoio de Tarcísio (Republicanos), os deputados da chamada “Bancada da bala”, resolveram pressionar contra as câmeras nos uniformes dos policiais militares. A discussão é encabeçada por elementos bolsonaristas, que insatisfeitos com a repressão atual, clamam por mais violência do Estado contra o povo que mora nas periferias.

“Está na hora de debatermos em São Paulo a retirada das câmeras no peito dos nossos policiais! A bandidagem não pode ter essa vantagem”, escreveu o deputado Gil Diniz (PL). Major Mecca (PL), também decidiu expor o quanta é fascista: “Esse tipo de ação policial, essa resposta é o que o cidadão de bem da cidade do Guarujá, o que o povo do estado de São Paulo espera da sua polícia. Polícia forte, com segurança jurídica, que enfrente o criminoso”, continuou: “O resultado é o ladrão que escolhe: se vai preso ou para o cemitério. Governador Tarcísio, secretário Derrite [da Segurança Pública], apoiem a sua polícia…” 

Como se os 30 dias previstos pela Operação Escudo não fosse o suficiente, o deputado Major Mecca (PL), pede que dure anos. O governador Tarcísio, ora bolsonarista, ora um tucano, aumenta o nível da violência estatal. Desde sua chegada ao poder, o número de mortes decorrentes de operações policiais teve um aumento de 26%, são 155 diante de 123 do governo anterior. O governador, tratado pela imprensa brasileira como um representante ‘moderado’, expõe que a burguesia ‘civilizada’ é uma farsa, são tão fascistas quanto o elemento mais repugnante do bolsonarismo radical. O apoio desses setores, somam com a política levada adiante por Alexandre de Moraes, Flávio Dino e outros agentes da repressão estatal. Para a esquerda que se ilude com tais representantes da burguesia, é uma situação que coloca às claras quem são os representantes do povo e quem não é. A polícia, tão elogiada por setores que se dizem democratas, é a mesma que mata mais de 6.000 pobres por ano, a mesma que desrespeita qualquer direito humano. 

As câmeras na farda dos soldados é uma medida moderada de controlar as barbaridades cometidas por essas instituições. Mesmo sendo uma medida de contenção de danos mínima, ela apresentou resultados consideráveis. As mortes envolvendo adolescentes em periferias reduziu em 80%, conforme um levantamento da Unicef em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A medida implementada recentemente está sendo combatida pelo que há de pior na política nacional. Os massacres não são o suficiente, a burguesia quer que a polícia tenha mais liberdade para assassinar indiscriminadamente o povo preto e pobre nas periferias. 

A solução para o problema é a dissolução da Polícia Militar e de todas as polícias. Enquanto a segurança pública estiver na mão dos policiais, que servem apenas para implementar à vontade da burguesia a força na população e conter sua revolta, haverá mortes, chacinas e guerra nas favelas. Pelo fim da Polícia Militar!

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