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Leia o manifesto

Dezenas de entidades e dirigentes se somam à Conferência Nacional

Realizar uma grande Conferência Nacional de Luta

Mais de 100 entidades e dirigentes políticos, sindicais e populares já se manifestaram em apoio ao chamado da coordenação nacional dos Comitês de Luta a favor da realização da III Conferência Nacional de 21 a 23 de abril próximos.

Eles estão assinado o Manifesto (veja na íntegra, no final) que convoca o evento e aponta a necessidade de “organizar e mobilizar amplamente milhões. Como fizemos na luta contra o golpe, pela liberdade de Lula e por sua vitória nas eleições. Quem pode dar conta dessa tarefa é o ativismo dos Comitês de Luta, dos partidos de esquerda, dos sindicatos e das organizações populares. Por isso, realizar um Congresso do Povo, com as grandes organizações de massas como a CUT, o MST, CMP, UNE etc. e partidos de esquerda como o PCO e o PT, como foi amplamente discutido e decidido anos atrás”.

O Manifesto aponta também a necessidade de “impulsionar a luta por questões imediatas e decisivas, como:

  • Aumento emergencial imediato do salário mínimo, a ser debatido nos sindicatos e entre os trabalhadores e que ao nosso ver deveria ser de 100%, até 1º de Maio de 2023;
  • Reestatização da Eletrobrás e da Petrobrás (100% estatal) para reduzir o preço dos combustíveis e tarifas, criando as condições adequadas para o desenvolvimento nacional;
  • Revogação de todas as “reformas” contra o povo dos governos Temer e Bolsonaro: trabalhista, previdenciária, do ensino médio etc. (“revogaço”);
  • Reforma Agrária: terra para quem nela trabalha; atendimento das reivindicações dos povos indígenas e soberania do povo brasileiro sobre a Amazônia (fora o imperialismo!).
  • Abaixo a conspiração golpista. Fim da tutela dos militares sob o regime político”.

Destacamos aqui algumas das dezenas de assinaturas iniciais doManifesto que está sendo debatido entre organizações e ativistas de todo o País e será amplamente distribuído, em centenas de milhares de cópias, nos locais de trabalho, estudo e moradia.

Coordenação Nacional dos Comitês de Luta * Partido da Causa Operária – PCO * Partido Comunista do Povo Brasileiro – PCPB * Liga Comunista – LC * Liga Socialista * Movimento Nacional de Luta pela Moradia – MNLM * Corrente Sindical Nacional Causa Operária (CSNCO* COBAP (Confederação Brasileira dos Aposentados) * AJR – Aliança da Juventude Revolucionária * APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo * Sindicato dos Frios/ SP * Sindicato dos trabalhadores da fiação e tecelagem de Paulista/Abreu e Lima e Igarassu/PE * Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Juiz de Fora – SINTECT-JFA * Cooperativa autônoma das costureiras de Paulista/PE, Maria Costureiras * SINTECT- PI – Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Piauí + Sebastião Mario Bitencourt Felipe – “Tião” – Presidente PT St Amaro/SP * Coletivo de Negros João Cândido * Lucas Fernando Velloso Guimarães – Presidente do PT Roseira/SP  * Marcelo Duarte Cavinato -Presidente municipal do PT de Barra Bonita * MRT – Movimento Renda para Todos  * Walmir Vitor – Vereador do PT/ Volta Redonda – RJ *Nilson Carneiro Sales – presidente da ANAP – Associação Nacional dos Anistiados Políticos * Emerson de Abreu Santana. líder comunitário, presidente do PT Ipiranga/SP * Rodrigo Gomes – CONFETAM – Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal * Thulio Siviero Pinto – presidente PT Goianá-MG * André Constantine – Movimento nacional das Favelas e Periferias * José Gilberto Gomes dos Santos (Tim Maia)- ex-dirigente sindical dos tecelões- presidente da Associação dos Aposentados de Paulista- vice presidente da Federação dos Aposentados de Pernambuco e diretor da Cobap * Coletivo de Mulheres Rosa de Luxemburgo * Bateria Popular Zumbi dos Palmares * Grupo por uma Arte Revolucionária e Independente (GARI* Antônio Aparício da Silva- coordenador do MLST, Movimento de Luta dos Sem-Teto/PE * Renan Arruda – diretor da CUT/DF * Ivanildo Soares, dirigente sindical tecelão * Francinaldo Araújo Costa – diretor Fetec/CN * Elonardo Nelsino- presidente do Sindtextil/PE * Nelice Pompeu – Movimento Escolas em Luta/SP * Cursinho Popular Herbert de Souza- Campinas/SP  * AAP. Ass. Aposentados de Paulista. * FAAPIPE (Federação dos Aposentados de Pernambuco) * Gabriela C Rodrigues Mousse – Diretora Sindserv Santo André * Everton Barbosa – conselheiro do Cepers Sindicato dos Profissionais do Ensino do Rio Grande do Sul * Edson Dorta Coordenação Nacional da Corrente Nacional Ecetistas em Luta * Joaquim Rodrigues – diretor do Sindsep-DF * Rosália Fraga – Coletivo Fala COHAB (Porto Alegre RS) * Reginaldo Dias – diretor do Sindsep-DF e Coordenador do Coletivo Aurora do Oprimido * Marcos Gama (Coletivo Porcomunas* Mao – vocalista da banda Garotos Podres e professor * Almir Monteiro Neves – aposentado – SINAVEZ – PB * Expedito Mendonça – diretor do Sindsep-DF * Ricardo Machado – Sindicato dos Bancários DF * Ieri de Souza Braga – diretor do Sintfub (Sindicato dos Funcionários da UNB) * Marcelo Lopes de Lima- diretor do Sindicato Bancários de Campinas * João Bourscheid – Conselheiros do Cepers Sindicato dos Profissionais do Ensino do Rio Grande do Sul * Reginaldo de Freitas Souza * Presidente da CUT Zona da Mata-MG * Jairo Palheta – Coordenador da FNL (Frente Nacional de Lutas) do Amapá * João Antônio Cata Pretta Costa  – Presidente da Comissão dos Direitos Humanos da OAB – VR/RJ  * Sergio Santana (capoeira) MLT (Movimento de Luta pelo Teto) PE * Renato Hally – diretor do Sintect DF * Rodrigo Lima – vocalista da banda Dead Fish * Elisa de Figueiredo Ferreira – Diretora do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região * Bafomunistas, torcida anti-fascista do Comercial de Ribeirão Preto * Rica Silveira – rapper, multiinstrumentista e vocalista da banda DeCore * Fernando Vargues – diretor Sindicato dos Bancários DF *José Carlos Marçal- professor da UFRPE e filiado a ADFERPE * Valdir Felix de Arruda- ativista/liderança camponesa e popular * Thiago Costa (Mestre Baia) – Geração Nagô Capoeira/RJ * Daniela Nunes – Artista Plástica e Poetisa em Brasília * Henrique Pizzolato – membro da Rede Lawfare Nunca Mais

O Manifesto

Unir os Comitês, sindicatos, partidos, organizações dos explorados do campo e da cidade

Realizar uma grande Conferência Nacional de Luta

A mobilização popular conseguiu dar a vitória a Lula nas eleições.

Os ataques do dia 8/1, a pressão dos banqueiros, dos donos do “mercado” e sua imprensa venal contra medidas em benefício do povo, mostram que a direita não vai dar trégua. É real a ameaça de golpe dos militares e da direita contra o governo eleito pela maioria dos trabalhadores. 

O resultado eleitoral não derrotou de vez o regime golpista de 2016; as articulações com a direita que domina o Congresso Nacional e os desmoralizados partidos da burguesia, que apoiaram o golpe de Estado de 2016, não são garantia para os direitos democráticos do povo e para o atendimento de suas necessidades. Conquistas efetivas só virão com o povo nas ruas.

É preciso organizar e mobilizar amplamente milhões. Como fizemos na luta contra o golpe, pela liberdade de Lula e por sua vitória nas eleições. Quem pode dar conta dessa tarefa é o ativismo dos Comitês de Luta, dos partidos de esquerda, dos sindicatos e das organizações populares. Por isso, realizar um Congresso do Povo, com as grandes organizações de massas como a CUT, o MST, CMP, UNE etc. e partidos de esquerda como o PCO e o PT, como foi amplamente discutido e decidido anos atrás.

Diante da urgência da situação, a coordenação dos Comitês de Luta acertadamente decidiu convocar para abril um grande encontro nacional, a III Conferência Nacional de Luta contra o Golpe, para avançar em direção a um Congresso do Povo e para impulsionar a luta por questões imediatas e decisivas, como:

  • Aumento emergencial imediato do salário mínimo, a ser debatido nos sindicatos e entre os trabalhadores e que ao nosso ver deveria ser de 100%, até 1º de Maio de 2023;
  • Reestatização da Eletrobrás e da Petrobrás (100% estatal) para reduzir o preço dos combustíveis e tarifas, criando as condições adequadas para o desenvolvimento nacional;
  • Revogação de todas as “reformas” contra o povo dos governos Temer e Bolsonaro: trabalhista, previdenciária, do ensino médio etc. (“revogaço”);
  • Reforma Agrária: terra para quem nela trabalha; atendimento das reivindicações dos povos indígenas e soberania do povo brasileiro sobre a Amazônia (fora o imperialismo!).
  • Abaixo a conspiração golpista. Fim da tutela dos militares sob o regime político. 

Nós que assinamos abaixo, nos somamos à essa iniciativa e nos dirigimos à CUT, aos sindicatos e oposições classistas, movimentos de luta do campo e da cidade, suas direções, mandatos parlamentares vinculados à luta dos explorados, propondo que nos unamos em torno da luta pela defesa das reivindicações dos trabalhadores diante da crise.

Chamamos a unidade de todos os setores da esquerda e das organizações dos explorados em torno desses objetivos.

Organizar debates sobre esses temas fundamentais nas bases das categorias, nos locais de trabalho, estudo e moradia, nos assentamentos e retomadas indígenas etc. Desde já, organizar caravanas para participar da Conferência, de 21 a 23 de abril, em São Paulo.

São Paulo, 30 de janeiro de 2023.

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