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Petrobrás

“Decisão técnica” de Marina Silva é uma farsa

A decisão do Ibama de barrar a exploração do petróleo, com o apoio de Marina Silva, é um atentado contra os interesses nacionais em favor do imperialismo.

A decisão tomada pelo IBAMA na última semana proibindo a Petrobrás de explorar o petróleo na região amazônica tem sido camuflada como uma decisão “técnica”. Contudo, sabe-se que não há nada de técnico, e isso é uma ação política de agentes que sabotam o desenvolvimento nacional. É preciso denunciar a medida e seus agentes, pois isso é um perigo para o governo Lula e para o Brasil.

Na última terça-feira, dia 23, a ministra do meio-ambiente, Marina Silva, defendeu que a decisão do Ibama de bloquear a exploração do petróleo no Amazonas foi uma medida técnica. Marina, que representa interesses internacionais dentro do País, procura de todas as formas sabotar o desenvolvimento e a soberania nacional, defendendo os interesses do imperialismo, utilizando a questão ambiental como instrumento de chantagem ao governo Lula.

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, endossou o discurso de “decisão técnica”. Contudo, sua posição intransigente em relação ao tema mostra que não há nada de técnico, e sim uma decisão política que atenta contra os interesses nacionais. 

“Não cabe negociação neste momento, mas nada impede que a Petrobrás possa reapresentar o pedido. Eu emito 3 mil licenças por ano, não tenho como ficar em cada licença chamando todas as partes, buscando uma composição, porque não cabe composição em decisões que são técnicas. Muitas vezes a gente vai tomar decisões que vão agradar um grupo de pessoas, desagradar outro grupo de pessoas”, declarou o presidente do Ibama.

Essa fala mostra o objetivo quase pessoal de Agostinho em barrar o trabalho da Petrobrás. Não se trata de composição política, mas de encontrar a melhor maneira de explorar um dos bens mais preciosos do mundo que existe em abundância em território brasileiro. Outro fato importante é identificar o direitismo do Ibama. O apelo à tecnocracia é uma atitude típica dos agentes entreguistas no Brasil. A ditadura militar, por exemplo, usava dos tecnocratas para defender suas políticas.

Marina Silva, por sua vez, não deixa por menos ao recorrer a “Deus” para defender sua posição. Chamou a região amazônica de “presente de Deus” e que, por isso, não deveria ser “destruída”. Ela deveria explicar aos milhões de brasileiros que vivem na ruína onde entra “Deus” nessa situação. 

Para completar o circo dos horrores, surgem as ONGs imperialistas com seu ar de salvadores da humanidade atestando muita preocupação com os peixes da região amazônica. Na TV 247, por exemplo, uma representante da WWF (uma ONG com sede na Suíça) rebateu o presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás, Pedro Pinho, que defendeu a exploração do petróleo e indicou que a oposição a essa questão é uma demanda que vem do imperialismo. 

O petróleo é um dos bens mais requisitados do mundo. Sua exploração rende bilhões e o imperialismo promove inúmeras guerras para ter o maior controle possível sobre o petróleo ao redor do mundo. Qualquer outro país soberano, estando na posição do Brasil, não pensaria duas vezes em explorar o petróleo, trazendo mais renda e empregos ao país.

A Petrobrás, como principal empresa pública brasileira, tem o papel social de desenvolver a economia nacional. Ela é capaz de gerar inúmeros empregos, principalmente para a população daquela região que convive com enorme atraso econômico. Mais emprego fará com que haja maior circulação de capital, aquecendo o comércio local. Todos saem ganhando.

Quanto à questão ambiental, ainda que a exploração do petróleo na região amazônica não represente o fim da humanidade, é possível que haja a exploração de forma que ocorra o menor impacto ambiental possível. Para isso, a Petrobrás fará estudos para viabilizar a operação. Vale salientar que a empresa é reconhecida pela sua competência na questão.

Na verdade, essa campanha pela sustentabilidade é importada do imperialismo. O mesmo imperialismo que promove guerras pelo petróleo, que sanciona a Rússia para poder vender seu próprio gás e que derruba florestas quando a coisa aperta. É esse imperialismo que quer dizer aos brasileiros como devem utilizar suas florestas.

Como um país soberano, não podemos deixar isso acontecer. Para isso, é preciso que Lula tome rédeas da política comandada pelo governo e que Marina Silva seja botada para fora. Fora Marina Silva, fora Rodrigo Agostinho e fora ONGs imperialistas.

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